Resumindo a Notícia
- Com lágrimas, Antônio Carlos pede à polícia que o deixe se aproximar do filho.
- Apenas a avó conseguiu conversar com o sequestrador. Ele disse que se entregaria.
- O sequestro já dura mais de 12 horas, e a polícia continua no local tentando negociar.
- Vítima havia pedido uma corrida por app com os filhos, mas foi surpreendida.
Pai de sequestrador quer trocar de lugar com as vítimas
Reprodução/Record TVO pai do sequestrador que faz, há mais de 12 horas, uma mãe e um bebê de reféns em um carro solicitou aos policiais a oportunidade de se aproximar do filho e pedir: "Solta os dois que eu fico no lugar deles", revelou Antônio Carlos Barroso à reportagem da Record TV.
A criança, de 3 anos, foi liberada pelo sequestrador por volta das 9h50.
A refém havia solicitado uma corrida por aplicativo com os três filhos na quarta-feira (8), em Belém, no Pará. No trajeto, Ian Carlos Barroso abordou as vítimas e entrou armado no veículo.
O motorista de aplicativo que conduzia o carro conseguiu fugir e acionar a polícia. Durante o início das investigações, os dois filhos mais velhos da mulher, de 7 e 8 anos, foram liberados, e restaram ela e uma criança de colo.
De acordo com o pai do sequestrador, que está no local tentando ajudar, o filho "sempre foi trabalhador", mas há uns quatro anos surtou e chegou a morar um tempo na rua.
"Passou um tempo, o Ian veio para casa, eu o abracei, mas depois ele surtou de novo", revelou o pai, com lágrimas nos olhos.
Apesar de estar no local onde o sequestro com reféns ocorre para tentar falar com Ian, a polícia, que trabalha nas negociações, impediu Antônio de se aproximar do filho.
Mãe e bebê são ameaçados dentro de carro
Reprodução/Record TV - 09.03.2023"A polícia só quis levar a avó dele para conversar. Ele disse para ela que ia se entregar, mas já se passaram dez horas e nada. Eu queria ter a oportunidade de chegar mais perto, mas preciso ficar 30 metros longe, eles [a polícia] não me deixam passar", disse.
O pai de Ian ainda questiona os órgãos públicos por essa proibição e pede explicações. Antônio revelou, ainda, que o filho "não tem diagnóstico de doença mental".
Veja a entrevista com o pai do sequestrador: