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PF conclui que barco encontrado no Pará tinha nove corpos e localiza documentos da África

Investigadores não descartam existência de pessoas de outras nacionalidades ou que tenham saído de outro lugar

Cidades|Natália Martins, da Record, e Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Embarcação foi localizada por pescadores no sábado (Divulgação/Polícia Federal)

A PF (Polícia Federal) concluiu que nove corpos estavam na embarcação encontrada à deriva na costa de Bragança (PA) no último sábado (13). Oito deles estavam dentro do barco e um novo corpo foi localizado nas proximidades, com caraterísticas que sugerem fazer parte do mesmo grupo de vítimas. Documentos e objetos encontrados junto aos corpos apontam que as vítimas eram migrantes do continente africano, da região da Mauritânia e Mali, mas a PF não descarta a existência de pessoas de outras nacionalidades ou que tenham saído de outros países.

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Inicialmente, as autoridades acreditavam se tratar de 20 corpos, devido ao avançado estado de decomposição, mas os resultados dos exames divulgados nessa segunda-feira (15) derrubaram a tese. O objetivo da perícia é estabelecer a identidade dos corpos adotando protocolos de identificação de vítimas de desastres da Interpol (DVI). Outros objetivos são verificar a origem dos passageiros, a causa das mortes e o tempo estimado de casa óbito.

O resgate e a remoção do barco aconteceram no último sábado (13), quando pescadores da região avistaram a embarcação à deriva. A ação teve participação da Polícia Federal, Marinha do Brasil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Cientifica, Defesa Civil, Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará, Defesa Civil do Pará, Guarda Civil Municipal, Departamento Municipal de Trânsito de Bragança e Prefeitura de Bragança.

Protocolo internacional é utilizado nas investigações (Divulgação/Polícia Federal)

Relembre

A embarcação foi encontrada por pescadores locais nas proximidades da Ilha de Canelas. Logo após a identificação, agentes da PF e militares da Marinha foram enviados para colher provas e acompanhar a retirada dos corpos. O MPF (Ministério Público Federal) abriu duas investigações, sendo uma criminal, que foca eventuais delitos e a responsabilização penal de autores, e outra cível, que apura questões de interesse público e da proteção de direitos que não necessariamente envolvem crimes.

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