SP: mortes no trânsito aumentam na capital, mas Estado tem queda
Governo de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (22) o balanço de mortes em acidentes de trânsito no primeiro trimestre deste ano
São Paulo|Gabriel Croquer* e Kaique Dalapola, do R7
O número de mortes em acidentes de trânsito na capital paulista subiu no primeiro trimestre deste ano. De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Infosiga, do Governo do Estado de São Paulo, entre janeiro e março de 2019 houve 208 óbitos em trânsito na cidade de São Paulo, seis a mais do que o mesmo período do ano passado.
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Considerando todo o Estado, no entanto, a quantidade de mortes no trânsito está em queda: nos três primeiros meses deste ano houve 1.205 óbitos no trânsito. Este é o menor número da série histórica, iniciada em 2015.
O Governo de São Paulo ainda aponta que houve redução dos índices em oito das 16 regiões administrativas do Estado na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2018.
As regiões que estão em queda são: Itapeva (-30%), Ribeirão Preto (-26%), Franca (-25%), São José dos Campos (-22%), Registro (-11%), Sorocaba (-9%), Presidente Prudente (-8%) e Campinas (-4%)”.
Já os aumentos aconteceram nas regiões de Barretos (42%), Araçatuba (37%), Central (30%), Marília (26%), São José do Rio Preto (25%), Baixada Santista (8%), Bauru (3%) e Grande São Paulo (3%).
No Estado, sábado (228) e domingo (223) são os dias que mais têm acidentes com mortes. Na capital, sábado também é o pior dia da semana, com 39 óbitos neste ano, e a segunda-feira é o segundo dia com mais acidentes fatais no trânsito: 37 casos. Aos domingos, média de 33 mortes.
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Outra diferença entre capital e o número geral do Estado são as vítimas: enquanto na capital quem mais morre são os pedestres (89), seguido pelos motociclistas (70), no Estado os motociclistas (439) são as principais vítimas, seguido pelos motoristas de carros (310) e os pedestres aparecem em terceiro (286).
De acordo com o governo paulista, “a acentuada queda no número de vítimas pedestres impactou os números no Estado”.
*Estagiário do R7 com supervisão de Indrid Alfaya