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SP: trabalhadores fazem greve contra fim de empresa de limpeza

Segundo sindicato, ação prejudicará mais de 4.700 famílias, além da precarização dos serviços de zeladoria na cidade de Guarulhos

São Paulo|Beatriz Leite, da Agência Record*

Ato contra extinção da empresa na manhã desta terça (21)
Ato contra extinção da empresa na manhã desta terça (21)

Trabalhadores da Proguaru (Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos) realizaram uma manifestação em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, no início desta terça-feira (21), às 11h35. Eles protestaram contra o encerramento da empresa responsável por executar os serviços públicos de coleta e limpeza de todo o município.

Segundo o sindicato da categoria, o prefeito da cidade, Guti (PSD), tem planos de extinção da empresa. A ação prejudicará mais de 4.700 famílias, além da precarizar os serviços de zeladoria da cidade.

O ato teve início na rua José Maurício de Oliveira, no centro de Guarulhos, com destino à Secretaria da Fazenda Municipal da Prefeitura, localizada na avenida Salgado Filho.

Motivo da decisão

A decisão pelo fechamento da Proguaru foi aprovada pelos vereadores em dezembro, e se dá essencialmente para que os direitos trabalhistas dos funcionários sejam preservados, já que eles ficariam em risco caso a empresa entre em situação falimentar.


Estima-se que a Prefeitura irá gastar R$ 150 milhões a menos por ano pelos mesmos serviços, se eles forem realizados por empresas contratadas por meio de licitações.

Um estudo contratado junto a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), ligado à USP (Universidade de São Paulo), constatou a situação irreversível da empresa, apontando que o encerramento das atividades é a melhor solução neste momento.


Categoria decide manter a greve

Paralisação que teve início nesta segunda-feira (20)
Paralisação que teve início nesta segunda-feira (20)

Os trabalhadores do Proguaru decidiram manter a greve após o término da audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho entre a empresa e a Stap. A paralisação que teve início nesta segunda-feira (20) seguirá até a quinta-feira (23), quando está previsto outro encontro entre as partes.

Por conta da greve, cerca de 60% das escolas municipais estão com aulas presenciais por não conseguirem garantir as condições mínimas de higienização nas unidades.

*estagiária, sob supervisão de Letícia Dauer

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