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SC: MP denuncia autor de chacina por 5 homicídios e 14 tentativas

Duas professoras e três bebês foram assassinados em creche de Saudades no dia 4 de maio. Outra criança sobreviveu

Cidades|Cesar Sacheto, do R7

População de Saudades (SC) deixa mensagens em homenagem às vítimas
População de Saudades (SC) deixa mensagens em homenagem às vítimas População de Saudades (SC) deixa mensagens em homenagem às vítimas

O Ministério Público de Santa Catarina denunciou formalmente nesta sexta-feira (21) por cinco homicídios consumados e outra 14 tentativas o autor da chacina que duas professoras e três bebês — todos com idade inferior há dois anos —, além de ferir outra criança, ocorrida na Escola Infantil e Berçário Pró-Infância Aquarela, em Saudades, cidade de aproximadamente 10 mil habitantes, localizada no oeste do estado.

Os promotores analisaram o conteúdo de 15 relatórios com informações acessadas após a quebra do sigilo de dados de aparelhos de notebook e outros equipamentos do acusado, concedida pela Justiça.

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Ainda segundo o MP-SC, os documentos confirmaram que o crime foi planejado por cerca de dez meses e que a intenção do assassino, um homem de 18 anos, era matar o maior número possível de pessoas.

"A idealização que ele tinha era de um verdadeiro massacre. Foi possível verificar inúmeros e reiterados acessos, pesquisas a conteúdos impróprios de extrema violência que fomentavam ainda ações discriminatórias, ódio e matança generalizada. Foi possível aferir que o denunciado nutria uma especial idolatria por assassinos em série, criminosos, assassinatos em massa, gerando esse objetivo dele, que era era matar o máximo de pessoas possível", enfatizou o promotor Douglas Dellazari, responsável pela denúncia.

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MP-SC denuncia assassino de creche em Saudades que terminou com 5 mortes
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Parceria com o MP-SP

O procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, anunciou um acordo com o Ministério Público de São Paulo para stimular políticas publicas de prevenção e educação, aprimorar as investigações e previnir ações semelhantes, orquestradas por meio de navegação em sites na deep web a partir de novas investigações com aparato especifico de investigação de crimes cibernéticos.

"Estamos contanto com o apoio do Ministério Público de São Paulo, que tem o Cyber Gaeco e todo o know how e a forma de trabalho do Cyber Gaeco nós pretendemos trazer para Santa Catarina com a certeza que será uma grande contribuição para o avanço [do combate] desse tipo de criminalidade, que cresce de maneira silenciosa na deep web, na dark web, em grupos de bate-papo clandestinos que estimulam adolescentes, crianças e adultos à pratica de violência, discriminação e de gostos de ódio que não podemos tolerar nos dias de hoje", declarou.

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