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Anatel divulga lista de empresas mais 'ofensoras' do telemarketing

A divulgação estava prevista na medida cautelar anunciada no ano passado para combater o telemarketing abusivo

Economia|Do R7

Ferramenta de consulta mostra empresas que mais fazem chamadas curtas
Ferramenta de consulta mostra empresas que mais fazem chamadas curtas

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou nesta quarta-feira (1º) a lista das 20 empresas "mais ofensoras" do telemarketing, ou seja, as que não atenderam aos critérios estabelecidos pelo órgão regulador. Os nomes foram ordenados pelo número de ligações com duração inferior a três segundos, conhecidas como chamadas curtas. No entanto, o levantamento não cita as contratantes dessas companhias.

Consulte de qual empresa é um número de telefone fixo ou móvel

No portal Qual Empresa Me Ligou, pode-se consultar, por meio do número originador da chamada recebida, o nome da empresa que está ligando para telefones fixos ou móveis.

No total, a Anatel consolidou uma lista dos 410 usuários que mais realizaram chamadas curtas no período de 30 de outubro a 24 de dezembro de 2022. Esses usuários realizaram 9,7 bilhões de chamadas nesses dois meses, sendo 5,8 bilhões delas curtas.


Mas a lista de maiores ofensas divulga apenas as 20 primeiras empresas que se enquadram em um dos seguintes critérios: aquelas que tiveram uma proporção entre o total de chamadas curtas e o número de chamadas totais de 85% ou mais; e aquelas que ultrapassaram os limites de ligações estabelecidos em uma medida cautelar da Anatel.

A divulgação da lista estava prevista nessa medida cautelar anunciada pela Anatel, no ano passado, para combater o telemarketing abusivo. O texto estipulava a produção de um relatório de maiores ofensores que conteria relação de todos os usuários, identificados por CNPJ, que realizaram mais de 500 mil chamadas na quinzena considerada, independentemente de haver bloqueio.

"Importante destacar que essa lista é uma fotografia de um período específico e foi elaborada com base em critérios objetivos", ressalta a Anatel. O órgão afirmou ainda que "diversas empresas adequaram o seu comportamento, não voltando a superar novamente os limites estabelecidos na cautelar".

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