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Apenas uma em cada 5 empresas está otimista com a economia

Simpi aponta que situação econômica ainda afeta 76% das micro e pequenas indústrias. CNI revela que confiança é maior nas grandes empresas

Economia|Alexandre Garcia, do R7

27% dos pequenos industriais prevê piora econômica
27% dos pequenos industriais prevê piora econômica

O otimismo das micro e pequenas indústria despencou para apenas 19% em julho e atingiu o pior resultado desde março de 2016, revelou nesta segunda-feira (20) o Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria).

De acordo com o levantamento, realizado pelo Instituto Datafolha, mais da metade dos pequenos empresários (51%) estimam que a economia brasileira "vai ficar como está". Outros 27% avaliam que a situação irá piorar.

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Sobre a retomada do crescimento econômico, 76% das micro e pequenas industrias disseram que o cenário de crise nacional "ainda é forte" e "segue afetando os negócios". Trata-se do maior nível desde abril do ano passado, quando a pesquisa começou a ser realizada.


O presidente do Simpi, Joseph Couri, observa que está cada vez mais distante a expectativa otimista do setor com a economia nacional. "Desde o começo do ano estamos vivendo o aumento do pessimismo entre os empresários e a expectativa para os próximos meses é ainda de instabilidade", lamenta.

Mais confiantes


Ainda que as micro e pequenas indústria estejam pessimistas, a confiança na economia é maior nas grandes empresas, segundo o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que subiu 3,1 pontos em relação a julho e alcançou 53,3 pontos em agosto.

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Pelo estudo, a confiança entre os grandes empresários alcançou os 54,4 pontos neste mês. Ao mesmo tempo, o índice para as pequenas indústrias figura na casa dos 51,2 pontos e, nas médias, em 53 pontos.

O economista da CNI, Marcelo Azevedo, avalia que os resultados apontam para uma normalização da atividade industrial após o fim da greve dos caminhoneiros. "Estamos entrando em um período do ano no qual é usual termos maior atividade econômica. Contudo, as incertezas eleitorais e a tabela de preços mínimos de frete impedem uma confiança maior", afirma.

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