Após redução da Petrobras, preço da gasolina cai pela segunda semana seguida nos postos
O valor do litro do combustível recuou R$ 0,05, passando de R$ 5,40 para R$ 5,35; o etanol e o diesel também registraram queda
Economia|Do R7
Após a redução da Petrobras, o preço médio da gasolina nos postos do país caiu pela segunda semana consecutiva. O valor do litro do combustível recuou R$ 0,05, passando de R$ 5,40 para R$ 5,35, uma queda de 0,9%. A informação é do levantamento divulgado nesta sexta-feira (23) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), realizado entre os dias 18 e 23 de junho.
Além da gasolina, outros combustíveis registraram queda de preço nesta semana. O do etanol recuou 0,8%, com o litro passando de R$ 3,77 para R$ 3,74.
Pela 19ª semana consecutiva, o valor do litro do diesel S-10 caiu para R$ 5,05 (-0,98%). Já o GLP, o gás de cozinha, ficou quase estável, com redução de apenas 0,25% — o valor do botijão de 13 kg passou de R$ 103,55 para R$ 103,29.
No começo deste mês, com o impacto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o preço médio da gasolina chegou a aumentar 4,03%, entre os dias 4 e 10 de junho, tendo chegado a R$ 5,42. Na semana seguinte, recuou para R$ 5,40.
O novo modelo de cobrança do imposto estadual, que começou a vigorar em 1º de junho, instituiu uma alíquota única nacional, de R$ 1,22 por litro.
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Na última sexta-feira (16), a Petrobras havia reduzido em R$ 0,13 o seu preço médio de venda do litro de gasolina nas refinarias. O valor passou a ser de R$ 2,66 por litro, um corte de 4,3%.
Segundo a estatal, com essa queda o preço médio da gasolina pago pelo consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,33 o litro. O cálculo é feito tendo como referência os dados mais recentes da ANP.
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O anúncio corresponde à primeira redução no preço da gasolina desde a adoção da nova estratégia comercial para a variação do diesel e da própria gasolina. Com a decisão, a companhia abandonou a política de Preço de Paridade de Importação (PPI) como base principal para os reajustes, que estava em vigor desde 2016.