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Aumento de impostos: mudanças devem subir alíquota de novo tributo para 27%, diz Haddad

Fala de ministro da Fazenda se refere às mudanças feitas pelo relator na reforma tributária

Economia|Do R7

Lula disse que o Brasil "não precisa" zerar dívida de 2024
Lula disse que o Brasil "não precisa" zerar dívida de 2024 Lula disse que o Brasil "não precisa" zerar dívida de 2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as novas exceções previstas no relatório da reforma tributária que tramita no Senado aumentam a alíquota-padrão do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) em cerca de 0,5 ponto porcentual, na comparação ao que foi aprovado pela Câmara dos Deputados.

Pelo texto da casa, a Fazenda havia calculado que a alíquota do novo imposto poderia variar de 25,45% a 27%. Agora, estima que ela pode chegar até 27,5%.

Esse patamar reforçaria a posição do Brasil entre os países com as maiores alíquotas de IVA no mundo. Entre os países integrantes da OCDE, o maior valor é o da Hungria, com 27%. Noruega, Dinamarca e Suécia aparecem com alíquotas de 25%, ante 23% de Portugal e 21% da Espanha.

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“Em relação à versão que saiu da Câmara, aumenta em cerca de 0,5 ponto, não chega a 28%. Como não reduziu exceção, e ampliou um pouquinho, amplia em cerca de 0,5 ponto”, disse Haddad, após se reunir com o relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM).

“Demos a estimativa para a equipe técnica do Senado, porque isso tem de se tornar público. Como temos compromisso de não usar a PEC para aumentar a carga tributária, justamente para fazer a transição, todo mundo tem de saber dos impactos.”

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Braga incluiu dez setores e atividades nas diversas listas com tratamentos diferenciados, como agências de turismo, telecomunicações, transporte aéreo e saneamento; além dos profissionais liberais, como médicos e advogados, que foram contemplados com um desconto de 30% do novo IVA.

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'Ajustes finos'

Haddad voltou a afirmar que a posição da Fazenda é por menos exceções no relatório da reforma. Ele ponderou, contudo, que os relatores precisam buscar votos para aprovação da proposta e destacou que, em relação à alíquota média atual, o novo sistema ainda representará uma redução de carga.

“A alíquota média é a mesma, porque a reforma tributária não tem aumento de carga. Como diminui litígio e sonegação, a alíquota média tende a cair porque tem ampliação de base.”

Braga reafirmou a expectativa de votar o texto na próxima semana tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário do Senado.

“Fizemos análise ponto a ponto e estamos prontos para que, na semana que vem, estejamos deliberando, em primeiro e segundo turno.”

Segundo ele, a conversa com Haddad tratou de “ajustes finos” a serem feitos na proposta, alguns deles apenas “redacionais”, com o objetivo de dar maior segurança jurídica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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