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BC britânico mantém política monetária e vê ligeira aceleração da inflação

Economia|Do R7

Por David Milliken e William Schomberg

LONDRES (Reuters) - O banco central britânico não deu sinal de que esteja mais com pressa para elevar a taxa de juros nesta quinta-feira, prevendo que a inflação próxima a zero vai acelerar lentamente mesmo se os custos dos empréstimos permanecerem estáveis ao longo do próximo ano.

O tom do banco central britânico contrasta com o do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, cuja chair, Janet Yellen, disse na quarta-feira que a perspectiva é de que a taxa de juros suba em dezembro.

Apenas uma autoridade do Banco da Inglaterra, Ian McCafferty, votou para elevar os juros este mês, enquanto os outros oito membros do Comitê de Política Monetária optaram por manter a taxa na mínima recorde de 0,5 por cento, onde estão desde março de 2009.


O banco central cortou sua previsão para o crescimento econômico deste ano e de 2016, e alertou que os mercados emergentes podem ficar presos em um ciclo de crescimento mais lento.

"A perspectiva para o crescimento global tem se enfraquecido desde o Relatório de Inflação de agosto", disse o Banco da Inglaterra em sua atualização trimestral. "Os riscos permanecem para esta perspectiva, incluindo aqueles de uma desaceleração mais abrupta nas economias emergentes."


O banco central também anunciou que vai continuar a reinvestir os lucros de títulos a vencer dos 375 bilhões de libras do programa de compra de ativos que adquiriu para estimular o crescimento até que a taxa de juros esteja em torno de 2 por cento.

A mensagem sobre inflação do Banco da Inglaterra pode surpreender os investidores, que nos últimos dias precificaram uma alta dos juros no final do próximo ano. As apostas até o final do mês passado eram de que um primeiro movimento não viria até o primeiro semestre de 2017.

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