Brasil é o 2º país que mais cobra imposto das empresas no mundo
Alíquotas do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido chegam a 34% e só são superadas pelas taxas cobradas em Malta, aponta estudo, com base em dados da OCDE
Economia|Do R7
![Mordida do leão prejudica empresas brasileiras](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/USRMN6UKDJOTNCDPMWZKGYHO34.jpg?auth=cfe2d3ece8c18a4b6effd504d3223344b5cc23130220aa2c7b6f329ab17d2dbc&width=442&height=240)
O Brasil ocupa a segunda posição do ranking de países que mais tributam as empresas, atrás apenas de Malta. A percepção foi divulgada em estudo da plataforma CupomVálido com base em dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
De acordo com o levantamento, as companhias brasileiras pagam, em média, uma alíquota de imposto de 34%, ao considerar todos os tributos. O percentual é 70% maior que a média mundial e somente 1 ponto percentual menor que o de Malta (35%).
O cálculo leva em conta a cobrança de dois impostos sobre as empresas no Brasil, o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (25%) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (9%).
Entre as 111 nações pesquisadas, a taxa média de tributação das empresas é de 20% e somente 18 países cobram das firmas alíquota acima de 30% . As taxas brasileiras, por sua vez, são maiores do que as cobradas em países desenvolvidos, como Reino Unido (19%), Estados Unidos (25%), Canadá (27%) e Japão (30%).
Na comparação do período entre 2000 e 2021, o estudo mostra que a maioria dos países diminuiu a alíquota de tributos sobre as empresas, movimento que contribuiu para a redução de 8,3 pontos percentuais no valor médio da cobrança, de 28,3% para 20%.
Ao longo dos 21 anos, 94 países reduziram a tributação, enquanto 13 países mantiveram as mesmas taxas e somente Andorra, Hong Kong, China, Maldivas e Omã aumentaram suas alíquotas.
Segundo o levantamento da CupomVálido.com, 12 países eram considerados paraísos fiscais, com um regime de não tributação das empresas. Desde 2000, Andorra e Maldivas abandonaram o título e apresentaram um saldo nas cobranças, atualmente em 10% e 15%, respectivamente.
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