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Carga tributária atinge 33,58% do PIB em 2018, estima Tesouro

Dado divulgado nesta quinta mostra que indicador é o maior desde 2010, quando o órgão começou a calcular a estimativa

Economia|Da Agência Brasil

Peso dos impostos subiu em comparação com 2017
Peso dos impostos subiu em comparação com 2017 Peso dos impostos subiu em comparação com 2017

O peso dos tributos sobre a economia subiu no ano passado. Em 2018, a carga tributária equivaleu a 33,58% do PIB (Produto Interno Bruto), a soma dos bens e serviços produzidos no país), segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Tesouro Nacional.

Em 2017, a carga tributária, conforme a metodologia usada pelo Tesouro, tinha ficado em 32,62%. O indicador é o maior desde 2010, quando o órgão começou a calcular a estimativa.

O número oficial da carga tributária só será calculado pela Receita Federal em outubro e divulgado próximo do fim do ano.

No entanto, o Tesouro precisa fazer um cálculo preliminar em março para repassar os dados à CGU (Controladoria-Geral da União), que usa a carga tributária para avaliar as contas do presidente da República.

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Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que apresentou a estimativa, a carga tributária decorreu da recuperação da economia. Isso porque, no ano passado, a arrecadação cresceu acima do PIB não apenas na União, mas nos estados. “Os dados mostram que a arrecadação está se recuperando e que o problema fiscal do Brasil está claramente ligado à despesa”, declarou.

A carga tributária subiu nos três níveis de governo. No Governo Central, passou de 22,13% para 22,66%. Nos estados, subiu de 8,42% para 8,65%. Nos municípios, aumentou de 2,06% para 2,27%.

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Na esfera federal, os principais tributos que impulsionaram a carga tributária foram o PIS (Programa de Integração Social) e a Contribuição para o Cofins (Financiamento da Seguridade Social), com acréscimo de 0,23 ponto percentual; o Imposto de Renda Retido na Fonte, com impacto de 0,13 ponto percentual; e o Imposto sobre Importação, com efeito de 0,1 ponto percentual.

Nos estados, a carga tributária foi influenciada pelo aumento das receitas do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), com 0,24 ponto percentual. Nos municípios, os principais responsáveis foram o ISS (Imposto sobre Serviços), 0,11 ponto; e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), com 0,08 ponto.

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