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Cinco em cada dez demissões em 2024 foram motivadas por questões comportamentais

Na sequência, aparecem a automação de atividades e redução de custos como as principais causas

Economia|Da Agência Brasil

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • 50% das demissões em 2024 foram causadas por questões comportamentais.
  • Automação de atividades e redução de custos representam 25% cada como causas de demissões.
  • O mercado valoriza a combinação de competências técnicas e habilidades interpessoais.
  • 76% dos entrevistados estão investindo em novos conhecimentos para fortalecer a empregabilidade.

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Entre as habilidades mais valorizadas, estão a comunicação oral e o planejamento Reprodução/StartupStockPhotos/Pixabay

Metade das demissões de 2024 tiveram como causa questões comportamentais, segundo um levantamento do 6º Observatório de Carreiras e Mercado, feito pela PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná).

Em seguida, aparecem a automação de atividades (25%) e a redução de custos e despesas (25%). A pesquisa contou com a participação de 3.631 estudantes, 3.655 ex-alunos e 583 empresas da área de recrutamento humano.


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Segundo a coordenadora a área responsável pela pesquisa, Luciana Mariano, o mercado valoriza profissionais que unem competência técnica e habilidades de convivência.

“Um único indivíduo com atitudes negativas pode comprometer toda a equipe: surgem conflitos, a produtividade cai e talentos são perdidos. Por isso, é preciso olhar para o autoconhecimento”, destacou.


Luciana também ressalta que o sucesso profissional depende, cada vez mais, da combinação entre saber executar as tarefas e saber se relacionar.

“Mais do que dominar ferramentas ou processos, é preciso desenvolver inteligência emocional, empatia, respeito e responsabilidade nas relações, além de se autoavaliar constantemente, refletindo sobre a postura no dia a dia e a forma de lidar com as emoções e com os outros no ambiente de trabalho”, avaliou.


Habilidades mais valorizadas

O estudo mostrou que, no ano passado, as habilidades mais valorizadas foram:

  • Comunicação oral (11,46%);
  • Planejamento (10,73%);
  • Solução de problemas (10,18%);
  • Gestão de conflitos (7,51%);
  • Comunicação escrita (7,42%).

Comparando com 2021, período em que as empresas ainda lidavam diretamente com os efeitos da pandemia, houve mudança nas prioridades: naquela época, as habilidades ligadas à solução de problemas (12,58%) ocupavam o topo da lista.


A pesquisa aponta que 76% dos entrevistados estão investindo na aquisição de novos conhecimentos, demonstrando postura proativa para evitar a estagnação e fortalecer a empregabilidade.

Além disso, 16,32% das empresas consultadas priorizam candidatos que demonstram interesse em atualização profissional.

Luciana lembra que o mercado se transforma rapidamente e que a adaptação é essencial:

“Atualizar conhecimentos e desenvolver novas competências é uma necessidade. Quem mantém o aprendizado constante consegue se adaptar às mudanças, identificar oportunidades e compartilhar conhecimento. Isso beneficia tanto a carreira individual quanto o desempenho das organizações, que precisam de pessoas preparadas para aprender, mudar e colaborar”, concluiu.

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