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Confira como ganhar dinheiro em ano que promete ter inflação alta

Especialistas afirmam que renda fixa se torna investimento mais atrativo

Economia|Joyce Carla, do R7

Os CDBs, por exemplo, só valem a pena se a instituição financeira oferecer uma remuneração que seja bem superior as LCIs e LCAs
Os CDBs, por exemplo, só valem a pena se a instituição financeira oferecer uma remuneração que seja bem superior as LCIs e LCAs Nastco/Getty Images/iStockphoto

A inflação continua alta neste início de ano e, segundo expectativa de analistas do mercado financeiro, ela deve aumentar ainda mais com o impacto dos reajustes de transporte e conta de luz. Para frear a alta de preços, o governo aumentou a taxa básica de juros, a Selic, para 12,25% ao ano.

Diante deste cenário, as melhores opções para fazer o dinheiro render é por meio de investimentos de renda fixa, LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), além dos CDBs (Certificado de Depósito Bancário). Isso porque, com nova Selic, os fundos de renda fixa ampliam vantagem em relação à poupança.

De acordo com o diretor da Easynvest, Amerson Magalhães, para o pequeno investidor ou iniciante, uma LFT pós-fixada, com remuneração atrelada à taxa de juros, pode ser um bom negócio, pois o protege das futuras altas da Selic, que são esperadas em 2015.

O diretor da Escola de Investimentos Leandro & Stormer, Leandro Ruschel, afirma que o consumidor precisa escolher o investimento que apresentar a melhor rentabilidade para ele.


Os tradicionais CDBs, por exemplo, só valem a pena se a instituição financeira oferecer uma remuneração que seja bem superior as LCIs e LCAs, pois, embora não possuam taxa de administração como os fundos de investimento, os CDBs sofrem a incidência de Imposto de Renda.

Pé-de-meia


Magalhães sugere para quem tem R$ 5.000 ou mais para investir as LCIs e LCAs, que são isentas de IR (Imposto de Renda) e a remuneração pode ultrapassar o CDI, o que representa uma rentabilidade muito superior à oferecida pela caderneta de poupança.

— Além disso, ambos os títulos contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de R$ 250 mil por cada investidor contra a mesma instituição, que exatamente a mesma garantia da poupança.


Ruschel sugere também ações de instituições financeiras, que tendem a ser menos propensas a grandes perdas
Ruschel sugere também ações de instituições financeiras, que tendem a ser menos propensas a grandes perdas

Para quem gosta de risco

Ruschel afirma que outra opção é o mercado de ações, mas essa alternativa só serve para o investidor que consegue suportar o risco e o sobe-desce da bolsa. Para os investidores mais arrojados, Magalhães sugere alguns cuidados para a realização de operações no mercado de ações.

— O primeiro semestre de 2015 ainda está envolto em muitas expectativas quanto aos ajustes macroeconômicos, que deverão ser promovidos pela nova equipe ministerial do governo Dilma. Se as mudanças forem promissoras, como a Bolsa sempre antecipa os acontecimentos, podem surgir boas oportunidades para compra. Para quem não quer se arriscar muito, mas deseja se manter posicionado em ações, os ETFs, Fundos de Índices negociados pela BM&FBovespa, devem ser considerados.

Ruschel sugere também ações de instituições financeiras, que tendem a ser menos propensas a grandes perdas.

Conheça um pouco mais das opções de renda fixa

Poupança: é simples, descomplicada e fácil. Nem precisa ser correntista do banco. E ela ainda devolve ao investidor um rendimento de TR (Taxa Referencial) mais 0,5% ao ano. Uma vantagem de quem deixa o capital na poupança é que não precisa declarar os rendimentos no IR

CDB: os Certificados de Depósito Bancário são notas emitidas por bancos e funcionam como um empréstimo ao contrário, em que você é quem dá o dinheiro, em troca de um rendimento definido pela instituição em determinado espaço de tempo.

Letras do Tesouro Nacional: LTNs são como os CDBs, mas o “banco” para o qual se empresta é o governo. Ele é quem garante o pagamento do seu investimento, e o risco da aplicação é praticamente nulo — só ocorreria em caso de uma quebra do País.

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