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Contas do governo registram superávit de R$ 53,2 bilhões no acumulado de dois meses

Resultado é referente ao acumulado de janeiro a fevereiro de 2025 e supera total registrado no mesmo período de 2024

Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Dados foram divulgados pelo Tesouro nesta quinta José Cruz/Agência Brasil

O governo federal registrou um superávit primário de R$ 53,2 bilhões no acumulado de janeiro a fevereiro de 2025, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (27). O registro indica um resultado positivo das receitas e despesas da União, excluindo gastos com pagamento de juros, ou seja, o governo conseguiu arrecadar mais do que gastar. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando houve superávit de R$ 21,2 bilhões, o valor aumentou quase 151%.

O valor positivo foi resultado do superávit de R$ 95,7 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central contra um déficit de R$ 42,6 bilhões na Previdência Social. Em termos reais, no acumulado até fevereiro, a receita líquida registrou aumento de 3,5% (R$ 13,6 bilhões), enquanto a despesa caiu 4,8% (R$ 17,8 bilhões).

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O resultado também pode ter sido influenciado pelo atraso na votação do Orçamento deste ano. Com três meses de atraso, o Congresso Nacional aprovou o texto final só neste mês. A proposta, validada no último dia 20, trouxe cortes de R$ 7,7 bilhões para o programa Bolsa Família, mas indicou um superávit de R$ 15 bilhões nas contas públicas para o ano.

A previsão de superávit primário exclui os gastos com precatórios. O valor atende o arcabouço fiscal, que estabelece meta fiscal primária zero.


Fevereiro

Apesar do resultado acumulado dos dois primeiros meses do ano, o governo registrou um déficit primário em fevereiro de R$ 31,7 bilhões, informou o Tesouro. Neste caso, o valor indica que a receita arrecadada foi menor que as despesas.

Ainda assim, o valor representa uma queda de 45% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foi observado um déficit de R$ 58,3 bilhões.

O resultado conjunto do Tesouro Nacional e do Banco Central foi deficitário em R$ 8,7 bilhões, enquanto a Previdência Social apresentou um déficit de R$ 22,9 bilhões.

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