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Contas externas têm saldo negativo de R$ 55,97 bilhões no primeiro trimestre, informa BC

Somente durante o m}es de março,  saldo negativo foi de R$ 13,88 bilhões

Economia|Da Agência Brasil

No primeiro trimestre, maior parte do resultado negativo partiu da conta de serviços, como viagens, seguros e transportes
No primeiro trimestre, maior parte do resultado negativo partiu da conta de serviços, como viagens, seguros e transportes

O saldo das compras e vendas de mercadorias e serviços entre o Brasil e o mundo fechou março negativo em R$ 13,88 bilhões (US$ 6,248 bilhões). No primeiro trimestre, o déficit em transações correntes ficou em RS 55,97 bilhões (US$ 25,186 bilhões), contra R$ 54,90 bilhões (US$ 24,704 bilhões) registrados em igual período do ano passado, informou nesta sexta-feira (25) o BC (Banco Central).

No primeiro trimestre, a maior parte do resultado negativo partiu da conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros), com déficit de R$ 23,2 bilhões (US$ 10,439 bilhões), em março.

A conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) registrou saldo negativo de R$ 20,23 bilhões (US$ 9,105 bilhões). A balança comercial (saldo de exportações menos importações), que também faz parte das transações correntes, registrou déficit de R$ 13,49 bilhões (US$ 6,072 bilhões), nos três meses do ano. 

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O ingresso líquido (descontadas as saídas) de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) ficou em R$ 955 milhões (US$ 430 milhões).

Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da renda do país, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O IED (Investimento Estrangeiro Direto), que vai para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo. Mas há outras formas de financiamento, como os empréstimos e os investimentos estrangeiros em ações e em títulos de renda fixa.


Em março, o IED chegou a R$ 11,1 bilhões (US$ 4,995 bilhões) e fechou o primeiro trimestre em R$ 31,49 bilhões (US$ 14,171 bilhões), contra R$ 12,75 bilhões (US$ 5,739 bilhões) e R$ 29,46 bilhões (US$ 13,256 bilhões), em iguais períodos do ano passado, respectivamente. 

Os investimentos em carteira (ações e títulos de renda fixa) chegaram a R$ 13,97 bilhões (US$ 6,287 bilhões), em março, e a R$ 26,77 bilhões (US$ 12,047 bilhões), no primeiro trimestre, ante R$ 7 bilhões (US$ 3,156 bilhões) e R$ 16,69 bilhões (US$ 7,510 bilhões) registrados em iguais períodos de 2013.


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