Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Crescimento econômico 'não é um fetiche', diz presidente da Febraban

Isaac Sidney lamenta estagnação brasileira dos últimos anos e trata desenvolvimento como uma necessidade para geração de empregos e aumento do bem-estar social

Economia|Do R7

Isaac Sidney critica discussão sobre nome de benefícios sociais
Isaac Sidney critica discussão sobre nome de benefícios sociais Isaac Sidney critica discussão sobre nome de benefícios sociais

O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, lamentou nesta terça-feira (15) o fraco desempenho da economia nacional nos últimos anos e disse que crescimento do país não é um desejo apenas de determinados grupos.

"Crescer não é um fetiche econômico, não é uma bandeira política nem uma meta matemática para agradar a economistas ou investidores. Trata-se de uma necessidade de gerar empregos, riquezas e bem-estar. Quando ficamos estagnados, aumentamos a pobreza e a miséria", observa ele.

Diante do cenário, Sidney defende um olhar para a frente. "A eleição já passou. Nós temos um novo presidente eleito e precisamos discutir as condições para que o Brasil possa voltar a crescer em taxas maiores", afirmou durante participação em evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York, nos Estados Unidos.

Sidney reforça ainda que a melhor política social "não é chamar um benefício de Auxílio Emergencial ou de Bolsa Família", mas a retomada do desenvolvimento com a geração de emprego e renda. "Não há política social sustentável sem o crescimento econômico em níveis elevados", garante.

Publicidade

Para reforçar sua fala, o presidente da Febraban avalia que a economia brasileira "cresce em círculos" nos últimos anos. "Na última década, crescemos 0,5% por ano, desempenho muitíssimo aquém do nosso potencial", recorda Sidney.

Ele defende ainda um investimento maior do que os atuais 15% do PIB (Produto Interno Bruto) para garantir o crescimento econômico dos próximos anos. “O modelo de investimento do poder público colapsou, e precisamos buscar no capital privado uma centralidade”, analisa.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.