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Dólar à vista cai 0,99% e fecha dia a R$ 4,98 na venda; Ibovespa pode ter ganho mensal acima de 6%

Índice da bolsa subiu 0,77% e, na semana, teve variação de 0,15%; prévia da inflação e novo marco fiscal influenciaram resultados

Economia|

Dólar fechou a sexta (26) em queda, a R$ 4,98
Dólar fechou a sexta (26) em queda, a R$ 4,98 Dólar fechou a sexta (26) em queda, a R$ 4,98

Após a forte alta da véspera, o dólar à vista encerrou a sexta-feira (26) em queda firme, de quase 1%, ante o real, cotada a R$ 4,9851, em sintonia com a retração também ante moedas de outros exportadores de commodities e em meio a ajustes técnicos no Brasil. Na semana, a divisa dos Estados Unidos acumulou baixa de 0,2%. Na B3, às 17h16 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,98%, a R$ 4,9915.

O Ibovespa subiu 0,77%, indo a 110.905,51 pontos, e o volume financeiro somou R$ 22 bilhões. A semana terminou praticamente estável, com variação positiva de 0,15%. A última perda semanal do índice de referência do mercado acionário brasileiro foi registrada em 21 de abril.

No acumulado do mês, o índice tem, até o momento, valorização de 6,2%, o que, se for confirmado, poderá ser o melhor desempenho mensal desde janeiro de 2022.

A desaceleração do último IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), a terceira seguida, e o avanço do novo marco fiscal contribuíram para o resultado, validando as apostas de uma antecipação dos cortes na Selic, a taxa básica de juros, pelo BC (Banco Central)

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Quem faz essa avaliação é a equipe da corretora Mirae Asset, para a qual "esse ambiente" deve abrir espaço para o início do ciclo de corte da taxa Selic, que atualmente está em 13,75% ao ano. "A dúvida permanece sobre o 'timing'", ponderou.

Além disso, perto do fechamento do mercado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o país está prestes a ter um início de ciclo de queda de juros.

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Dólar, real e pesos

Em relação ao câmbio, a principal influência ainda é a discussão sobre o teto da dívida dos Estados Unidos. A expectativa de um acordo entre a Casa Branca e os republicanos deu força a algumas moedas de países que exportam commodities, como o real, o peso mexicano, o peso chileno e o peso colombiano, que tiveram a maior valorização no dia entre as principais do mundo.

"Quando o país é exportador de commodities e tem juros de dois dígitos, como no caso do Brasil, sua moeda está subindo", afirmou José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos.

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O presidente americano, Joe Biden, e o principal republicano do Congresso, Kevin McCarthy, estão perto de um acordo que vai aumentar o teto da dívida governo por dois anos e limitar os gastos na maioria dos itens, disse uma fonte que não quis ser identificada.

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Especialistas avaliam que o recuo do dólar ante o real obedece a ajustes técnicos. Quando o preço supera R$ 5, como ocorreu na quinta-feira (26), há uma pressão de venda de moeda, com exportadores aproveitando as cotações. Quando o preço cai para abaixo de R$ 4,95, a pressão é de compra por parte dos importadores.

Às 17h16 (de Brasília), o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,03%, indo a 104,200. 

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