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Falta de insumos prejudica a indústria no 2º trimestre, diz CNI

Sondagem aponta pandemia, elevada carga tributária e dólar caro como demais entraves para a produção no Brasil

Economia|Do R7

Indústria completa um ano sem cortar empregos
Indústria completa um ano sem cortar empregos Indústria completa um ano sem cortar empregos

A falta e o alto custo das matérias-primas atingiram fortemente a indústria e são citados pelos empresários com os principais entraves para a produção ao longo do segundo semestre de 2021, de acordo com a sondagem do setor divulgada nesta sexta-feira (23), pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus, foi citado por 68,3% dos industriais entre as dificuldades. Em seguida, aparecem a elevada carga tributária (34,9%) e a taxa de câmbio (23,2%) como os principais entraves enfrentados pela indústria brasileira entre janeiro e junho.

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“Os dados mostram que os estoques voltaram a cair, e novamente estão se afastando do nível planejado pelas empresas”, ressalta Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI. Ele avalia que os problemas ocasionaram na limitação dos estoques em meio ao aquecimento da atividade produtiva.

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O indicador também mostra aumento nos preços das matérias-primas, mesmo que em um ritmo mais lento. O índice caiu no trimestre, mas permanece acima da linha de 50 pontos e está entre os maiores da série com 74,1 pontos.

Em junho, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado pelas empresas registrou 48,7 pontos, ficando abaixo da linha de 50 pontos que indica que os estoques estão alinhados ao planejado pelas empresas. A distância para o planejado foi maior em junho se comparado aos meses de abril e maio, quando os índices foram de 49,6 e 49,2 pontos, respectivamente.

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Empregabilidade

O estudo também mostrou que o número de empregados na indústria subiu para 52 pontos e completou um ano sem registrar corte de vagas. O segundo resultado seguido acima dos 50 pontos indica alta da empregabilidade, segundo a CNI.

Os índices que integram a sondagem industrial variam de 0 a 100, com linha de corte em 50 pontos. Todos os dados acima desse valor indicam crescimento na comparação com o mês anterior e abaixo, queda.

Além disso, a UCI (Utilização da Capacidade Instalada) das indústrias brasileiras alcançou 71% em junho, crescimento de um ponto percentual em relação a maio. Trata-se do percentual mais alto para o mês de junho desde 2013.

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