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Governo quer tornar CNU política permanente com provas a cada dois anos, diz ministra

Nova edição tem prova objetiva marcada para outubro; concurso vai oferecer 3.652 vagas, com salários variando de R$ 4 mil a R$ 16 mil

Economia|Do R7

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Segundo Esther Dweck, expectativa é que modelo seja aprimorado ao longo das edições Valter Campanato/Agência Brasil - Arquivo

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta terça-feira (8) que o CNU (Concurso Nacional Unificado) deve se tornar uma política permanente, com provas a cada dois anos.

A declaração foi dada durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, transmitido pelo Canal Gov, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).


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Segundo Dweck, a expectativa é que o modelo seja mantido de forma regular e aprimorado ao longo das edições.

“A ideia é que a gente possa deixar tudo pronto para que essa política se torne permanente. Faz a primeira edição, aperfeiçoa para a próxima, até o momento que ele fica tão tranquilo, que você entra em um certo voo de cruzeiro. A gente está trabalhando com essa lógica”, afirmou Dweck.


As inscrições para a segunda edição do CNU estão abertas até 20 de julho. O concurso oferece 3.600 vagas em órgãos e entidades do governo federal.

As provas objetivas serão aplicadas em 5 de outubro, em 228 cidades de todas as unidades federativas.


Segundo a ministra, a realização da prova em 2025 está relacionada ao calendário eleitoral do ano seguinte.

“A gente faz em 2025 justamente porque 2026 é um ano eleitoral, tem muito mais restrições nessa área de concurso, e a gente espera que a partir de 2027 ele volte, e tenhamos novas edições.”


A ministra defendeu que o modelo bienal pode ser o mais adequado para o serviço público, permitindo seleções mais frequentes, com número reduzido de vagas por área, mas com alcance amplo e contínuo.

Segundo ela, essa dinâmica ajudaria a evitar lacunas geracionais no funcionalismo.

“Acho que a ideia [de ser bienal] seria uma ideia bem razoável, de dois em dois anos, porque a gente olha, inclusive, que o ideal do serviço público são concursos para menos vagas para cada área. Mas, obviamente, somadas dão muitas vagas, e de forma mais perene e mais frequente”, afirmou.

“A gente está trabalhando para isso. Estamos documentando, fazendo junto com várias instituições para que isso seja um conhecimento que fique no serviço público federal e que possa, então, ser replicado mais para frente.”

Ampliar inclusão

A ministra também ressaltou o objetivo de ampliar a diversidade no serviço público e melhorar a prestação de serviços à população.

“Nosso objetivo é melhorar a prestação de serviço à população. O concurso é uma política pública no sentido de maior inclusão para que a gente tenha um serviço para o povo com a cara do Brasil, mas o objetivo é trazer pessoas muito engajadas e que estejam dispostas a servir a população”, afirmou.

“É para isso que a gente está aqui, o nosso trabalho é servir a população e garantir que a gente faça um serviço público que tenha como objetivo principal o desenvolvimento socioeconômico, com justiça social, preservando o meio ambiente e diminuindo as desigualdades no Brasil”, concluiu.

Em menos de 24 horas após o lançamento, o CNU já havia registrado mais de 100 mil inscrições.

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