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Guedes vê Brasil 'no caminho da miséria' com vitória 'do outro lado' nas eleições

Ministro da Economia afirma que governo Bolsonaro deixa o país "arrumadinho" e avalia que "dá para afundar bastante"

Economia|Do R7

Guedes afirma que PIB brasileiro pode crescer até 3% neste ano
Guedes afirma que PIB brasileiro pode crescer até 3% neste ano Guedes afirma que PIB brasileiro pode crescer até 3% neste ano

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou o discurso eleitoral ao afirmar que, caso o presidente Jair Bolsonaro seja reeleito, o governo vai continuar a privatizar, a abrir a economia e a reduzir despesas, enquanto, no caso de vitória "do outro lado", não se sabe o que será feito e o país estará no caminho da miséria.

"Estamos deixando arrumadinho, mas dá para afundar bastante", afirmou Guedes em palestra na ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro) nesta quarta-feira (14). "Enquanto a gente estiver no governo eles vão rolar o fim do mundo sempre para o ano que vem. Mas eles que vão levar para o fim do mundo [se ganharem]", disse, em referência aos rivais de Bolsonaro na disputa presidencial.

O ministro previu que o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país — pode crescer até 3% neste ano, e voltou a criticar as estimativas mais modestas de analistas, ressaltando que os modelos estão defasados ao seguir tendo como norte os investimentos públicos e afirmando que as projeções estão tendo que ser revistas para cima.

As despesas públicas fecharão este ano em 18% do PIB, e poderão cair a 15% do PIB com a reeleição do governo Bolsonaro, avalia Guedes, sem detalhar. Ele reiterou críticas à regra do teto de gastos, mas afirmou que o governo só abriu o teto para ajudar necessitados.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social precisará devolver ao Tesouro Nacional R$ 90 bilhões que ainda restam do pagamento de empréstimos feitos ao banco em governos anteriores, disse Guedes. Segundo ele, a "direção jurídica" do BNDES quer manter os recursos em caixa, mas eles serão devolvidos, o que levará a relação dívida/PIB a 76%, ante 77,6% em julho.

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