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Homens são maioria nas contratações de empresas e recebem salários mais altos

Participação feminina entre assalariados subiu em 2021, e ficou em 44,9%, voltando ao patamar pré-pandemia, segundo IBGE

Economia|Do R7

Do total de pessoas assalariadas em 2021, 55,1% eram homens
Do total de pessoas assalariadas em 2021, 55,1% eram homens Marcello Casal JrAgência Brasil

Além do crescimento do número de empresas no Brasil em 2021, o levantamento de dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas), divulgado na manhã desta quarta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que, naquele ano, cerca de 55,1% do pessoal ocupado assalariado eram homens, grupo que também absorveu 59,2% dos salários e outras remunerações.

A parcela de mulheres correspondia a 44,9% dos empregados do setor empresarial em 2021, um aumento de 6,3% na comparação com o ano anterior, superior ao crescimento de 3,8% registrado na contratação de pessoas do sexo masculino. Elas ficaram com 40,8% dos salários e demais remunerações e, ao todo, houve um aumento de 4,9% na quantidade de assalariados.

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“A participação feminina voltou a crescer, chegando a 44,9%, depois de recuar em 2020, quando foi de 44,3%. Desde o início da série histórica, em 2009, a participação das mulheres mostrava crescimento. Aumentou de 41,9% naquele ano, para 44,8% em 2019”, diz Eliseu Oliveira, técnico da pesquisa.

No aspecto salarial, os homens tiveram remuneração média superior à das mulheres, de R$ 3.484,24, enquanto elas receberam R$ 2.995,07, uma diferença de 16,3%. O salário delas foi equivalente a 86,0% do ganho médio mensal dos homens.


Quanto à escolaridade, 76,7% do pessoal assalariado não tinha nível superior, grupo que recebeu 52,4% do total de salários e outras remunerações. As pessoas com formação universitária somavam 23,3%, representando 47,6% dos pagamentos mensais.

A renda média do pessoal ocupado assalariado que não cursou o ensino superior foi de R$ 2.238,25, equivalente a 33,8% do valor médio recebido por quem tinha esse nível de escolaridade, de R$ 6.613,47. O curso superior garantiu, em 2021, o triplo do rendimento médio de quem não tinha passado pela universidade.

Dos setores de atividade empresarial, que mais empregou pessoas assalariadas sem nível superior foi a seção Alojamento e alimentação, cuja participação foi de 95,9%. Já a atividade Educação apresentou a maior parcela de assalariados com esse nível de escolaridade, 65,2%.

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