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Inflação do aluguel acelera, e contratos com vencimento em março serão reajustados

Indicador utilizado na correção da maioria das locações no Brasil acumula alta de 8,44% nos últimos 12 meses, mostra FGV

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Índice acelerou para 1,06% em fevereiro Rovena Rosa/Agência Brasil

O IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado), indicador responsável pelo reajuste da maior parte dos contratos de aluguel no Brasil, acelerou em fevereiro, registrando uma variação de 1,06% em relação a janeiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas). Com a variação, o índice acumula alta de 1,33% no ano e de 8,44% nos últimos 12 meses.

O resultado mostra que os contratos atrelados ao indicador com vencimento em março de 2025 sofrerão reajustes.

Na prática, os inquilinos que pagam mensalmente um aluguel de R$ 1.500 passarão a ter que desembolsar R$ 1.626,50 (+R$ 126,50) todos os meses para seguir morando no mesmo imóvel. Para evitar o reajuste significativo, a dica é renegociar o aumento diretamente com o proprietário do imóvel.

Índice de reajuste do aluguel

O inquilino deve estar atento ao indicador de reajuste que está no contrato de locação, porque, depois da pandemia da Covid-19, muitas negociações passaram a usar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, como indexador nos novos contratos.


O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola e industrial e na construção civil.

Por isso, a variação é diferente daquela apresentada pela inflação oficial, que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

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