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Inflação para famílias mais pobres sobe mais do que a média nacional

Alta dos preços acumulada nos últimos 12 meses chega a 10,67%

Economia|Do R7

Um dos destaques no aumento de preço para as famílias mais pobres foi a alta da gasolina, que passou de -0,33% para 5,49%
Um dos destaques no aumento de preço para as famílias mais pobres foi a alta da gasolina, que passou de -0,33% para 5,49%

A inflação para as famílias mais pobres, medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), apresentou variação de 0,70% em outubro, e ficou 0,22 ponto percentual (p.p.) acima da apurada em setembro, quando o índice registrou variação de 0,48%. os dados foram divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas), nesta quinta-feira (5).

Com esse resultado, o indicador acumula alta de 9,29%, no ano e, 10,67%, nos últimos 12 meses. Em outubro, o IPC-BR (variação média nacional) registrou variação de 0,76%, acima da taxa das famílias mais pobres.

No entanto, o indicador nacional acumula nos últimos 12 meses uma alta de 10,01%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

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Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação:


— Transportes (0,48% para 1,44%);

— Alimentação (0,20% para 0,45%);


— Habitação (0,88% para 1,06%);

— Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,48%); e

— Comunicação (0,16% para 0,22%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: gasolina (-0,33% para 5,49%), aves e ovos (0,24% para 3,31%), tarifa de eletricidade residencial (0,53% para 1,49%), medicamentos em geral (-0,05% para 0,25%) e mensalidade para internet (0,46% para 0,86%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: vestuário (0,83% para 0,31%), despesas diversas (0,13% para 0,12%) e educação, leitura e recreação (0,34% para 0,23%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (0,96% para 0,41%), cartão de telefone (0,40% para 0,18%) e passagem aérea (4,73% para 0,24%), respectivamente.

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