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Leilões de imóveis podem ganhar força com Selic a 15%

Alta dos juros pode ampliar atratividade, e especialista explica como diferentes perfis de compradores são impactados

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A alta da Selic a 15% pode impulsionar leilões de imóveis como alternativa de compra e investimento.
  • A Caixa Econômica Federal realiza leilões com descontos de até 45% em imóveis por todo o Brasil.
  • Os impactos da Selic variam por perfil: compradores de casa própria enfrentam financiamentos mais caros, enquanto investidores exigem maiores retornos.
  • Preparação e cautela são essenciais nos leilões, incluindo estudo de editais e verificação da idoneidade do leiloeiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A previsão do Banco Central é que a Selic feche o ano de 2025 em 15% Tomaz Silva/Agência Brasil

A alta histórica da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) tem potencial de impulsionar a busca por leilões de imóveis como alternativa para compra e investimento no setor. Com os juros em 15% ao ano, a segunda maior taxa real do mundo (atrás da Turquia e à frente da Rússia), consumidores podem enxergar nessa modalidade uma forma de driblar o encarecimento do crédito imobiliário tradicional.

Leilões organizados por instituições financeiras e leiloeiros oficiais tem ganhado protagonismo. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, está realizando dois grandes leilões que começaram na última segunda-feira (18) e terminam nesta quinta-feira (21), com imóveis distribuídos por todo o Brasil e descontos que podem chegar a 45% em relação ao valor de mercado.


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Impacto e como participar sem cair em armadilhas

De acordo com o especialista em aquisição e leilão de imóveis e sócio da Smart Leilões, Renan Lopes, há diferenças claras no impacto da Selic sobre cada perfil.

“Quem busca a casa própria depende mais diretamente do crédito, e os juros elevados tornam o financiamento mais caro. Os bancos exigem maior entrada e reduzem a cota financiável, o que limita o acesso das famílias. Já para o investidor, a Selic funciona como um benchmark: se antes ele aceitava um retorno de 20% a 25%, agora exige 40% a 50% para compensar o risco”, explica.


Ainda assim, o leilão segue como alternativa viável para ambos os perfis, desde que haja cautela. “Estudar os editais, se preparar para custos adicionais como condomínio e IPTU, e confirmar a idoneidade do leiloeiro são passos essenciais para evitar surpresas e transformar a oportunidade em um bom negócio”, recomenda Lopes.

Outras dicas dadas por ele são:


  • Garimpagem de imóveis: Busque oportunidades com maior rentabilidade, sem se limitar à sua cidade;
  • Visite à distância: Utilize aplicativos que você possa ver imagens atuais do local;
  • Verifique a documentação: Confirme a situação jurídica e possíveis processos que possam dificultar a posse;
  • Controle de lances: Defina um limite financeiro e de margem de lucro antes de entrar na disputa;
  • Site seguro: Confira na plataforma Leilão Seguro se há denúncias contra o endereço eletrônico.

Selic

Atualmente, a taxa da Selic está em 15% ao ano. Porém, o Banco Central projeta uma redução para 12,5% até 2026.

A expectativa é que a inflação fique em torno de 4,95%, marcando a primeira vez em muito tempo que ficará abaixo de 5%. Essas previsões indicam uma mudança de um cenário de aumento de juros para estabilidade e possível queda.

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