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Mauricio de Souza critica proibições absurdas e politicamente correto

Restrição na associação de personagens e produtos de consumo é lamentável, diz cartunista

Economia|Do R7

Mauricio de Souza alertou sobre o risco que o “politicamente correto” apresenta para as próximas gerações e para os negócios
Mauricio de Souza alertou sobre o risco que o “politicamente correto” apresenta para as próximas gerações e para os negócios

As recentes regulamentações que restringem as associações de personagens e marcas da Turma da Mônica a produtos de consumo foram criticadas pelo cartunista e empresário Mauricio de Souza, durante uma palestra no 5º Fórum de Marketing Empresarial, promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), presidido por João Doria Jr..

O criador da Mônica, Cascão e Cebolinha avaliou as medidas como absurdas, apesar de admitir que possam ter partido de boas intenções.

— Eu sou totalmente contra qualquer tipo de proibição. Se alguém acha que uma criança está consumindo muito açúcar, por exemplo, é preciso educar. Proibir é a pior coisa, acaba até estimulando a criança a fazer mais ou escondido o que é proibido. A intenção é boa, mas a proposta está errada.

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Ele alertou sobre o risco que o “politicamente correto” apresenta para as próximas gerações e até para os negócios.


— Vejam o que aconteceu os programas infantis, por exemplo. Estão simplesmente acabando, por receio de anunciantes em expor produtos nesses programas e sofrer quaisquer tipos de restrição. Estamos destruindo indústrias inteiras, empregos e até carreiras. Não podemos viver num sistema fechado, com proibições absurdas. Histórias como eu escrevia há algumas décadas hoje provavelmente dariam problemas, o ministério público viria em cima de mim.

Exemplo da China


O exemplo contrário de liberdade de comunicação relacionado à Turma da Mônica veio – quem diria – da China, país conhecido pelo rígido controle à informação, inclusive pela internet.

— Temos contrato com o governo da China, que compra revistas e distribui nas escolas de todo o país, para que as crianças aprendam mandarim com a Turma da Mônica.

Segundo ele, nunca houve qualquer restrição a temas ou assuntos abordados nas revistas, em nenhum momento.

— Nunca houve qualquer tipo de censura com nossas revistas na China. As crianças estão livres, sendo preparadas para uma abertura do país daqui a algum tempo.

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