O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, anunciou que novas regras para o Pix entrarão em vigor a partir de abril, com o objetivo de reforçar a segurança dos usuários e combater fraudes. Em um vídeo publicado nas redes sociais da autarquia, Galípolo destacou que as mudanças “vão proteger você de golpes e fraudes” e “enfraquecer o crime organizado” (veja o vídeo abaixo).Uma das principais alterações será a exclusão de chaves Pix ligadas a CPFs e CNPJs irregulares na Receita Federal. Segundo Galípolo, isso impedirá que golpistas vinculem nomes de empresas conhecidas a documentos falsos para enganar usuários.“Ninguém poderá vincular o nome de uma empresa legítima a um CNPJ que não lhe pertence ou associar um CPF aleatório para parecer confiável e aplicar golpes”, explicou.Ele ressaltou que criminosos frequentemente utilizam CPFs de falecidos e CNPJs inativos para se passar por empresas de telefonia, escritórios de advocacia e até instituições financeiras.Atualmente, há 836 milhões de chaves Pix cadastradas no Banco Central, sendo 796 milhões de pessoas físicas. Entre essas, cerca de 8 milhões apresentam irregularidades, incluindo:Já no caso das chaves vinculadas a CNPJs, há 39,8 milhões de registros, sendo que 2 milhões apresentam inconsistências na base da Receita Federal. Desse total:O Banco Central reforçou que a medida é essencial para impedir que criminosos explorem brechas no sistema para realizar fraudes financeiras. A ideia é que a exclusão de chaves irregulares traga mais controle sobre os dados cadastrados e reduza os riscos de golpes envolvendo transações instantâneas.Além disso, o BC recomenda que os usuários sempre verifiquem os dados do destinatário antes de realizar um pagamento via Pix, garantindo que a chave está vinculada corretamente ao recebedor.