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Negociações de alto nível entre EUA e China começam em meio a clima tenso

Economia|Do R7

Por David Lawder

WASHINGTON (Reuters) - Os negociadores comerciais dos Estados Unidos e da China deram início nesta segunda-feira à uma nova rodada de negociações com o objetivo de resolver a guerra comercial entre os dois países, que já dura 15 meses, com nenhum dos dois lados demonstrando sinais de ceder.

Cerca de 30 autoridades chinesas, lideradas pelo vice-ministro das Finanças, Liao Min, chegaram ao gabinete do representante de Comércio dos EUA na manhã desta segunda-feira para dois dias de negociações, que serão seguidas pela primeira reunião de nível ministerial em mais de dois meses.

A Casa Branca confirmou oficialmente que as negociações de alto nível, envolvendo o vice-primeiro-ministro chinês Liu He, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro Steven Mnuchin, começarão na quinta-feira.


"Os dois lados procurarão avançar a partir das negociações em nível ministerial das últimas semanas. Os tópicos de discussão incluirão transferência forçada de tecnologia, direitos de propriedade intelectual, serviços, barreiras não tarifárias, agricultura e aplicação de medidas", disse a porta-voz da Casa Branca Stephanie Grisham em um comunicado.

As negociações acontecem cerca de uma semana antes de um aumento programado das tarifas dos EUA sobre 250 bilhões de dólares em mercadorias chinesas para 30%, de 25%. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o aumento das tarifas entrará em vigor se não houver progresso nas negociações.


Os dois lados estão em desacordo com as exigências dos EUA de que a China melhore as proteções da propriedade intelectual norte-americana, acabe com o roubo de dados e a transferência forçada de tecnologia para empresas chinesas, reduza os subsídios industriais e aumente o acesso das empresas norte-americanas aos mercados chineses, que estão em grande parte fechados.

Trump anunciou uma nova rodada de tarifas depois que as últimas negociações de alto nível no final de julho não tiveram sucesso em garantir compras agrícolas ou obter progresso em questões substantivas.

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