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Organizações sem fins lucrativos empregaram 2,3 milhões em 2016

Pesquisa aponta que região Sudeste é a que tem maior participação de pessoas e maior número de instituições sem fins lucrativos

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Pesquisa do IBGE aponta existência de 237 mil Fasfil
Pesquisa do IBGE aponta existência de 237 mil Fasfil

As organizações sem fins lucrativos brasileiras empregaram 2,3 milhões de pessoas em 2016, segundo estudo divulgado nesta sexta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O levantamento considera que este foi o número de empregados nas 237 mil Fasfil (Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos) do país. Entre os locais considerados pela pesquisa estão hospitais, igrejas, universidades, fundações, entre outros. 

Em 2016, o país tinha 5,5 milhões de organizações ativas de todas as naturezas jurídicas cadastradas no Cempre (Cadastro Central de Empresas). Do total, 90% eram entidades empresariais, 9,5% entidades sem fins lucrativos e 0,5% órgãos de administração pública. A Fasfil é um subconjunto das instituições sem fins lucrativos. 

Segundo o IBGE, uma Fasfil (Fundações Privadas e Associações sem fins lucrativos) é a companhia que se encaixa em cinco critérios: ser privada, sem fins lucrativos, institucionalizadas, autoadministradas e voluntárias.


No Brasil, foram identificadas 526,8 mil entidades sem fins lucrativos cadastradas no Cempre. Deste total, 237 mil se enquadram nas características das Fasfil. 

O número de organizações caiu 16,5% de 2010 para 2016, quando havia 283,8 mil instituições no país. 


Perfil de emprego nas ONGs

A pesquisa aponta que cerca de 35,4% dos assalariados destas empresas possuem nível superior, proporção que é 2,5 vezes maior do que a observada em empresas formais brasileiras, mas inferior à registrada na administração pública (46,5%). 


O funcionário recebeu, em média, R$ 2.653,33, valor que equivale a dois e meio salários mínimos (R$ 998). 

As mulheres representam 66% do pessoal empregado nas instituições sem fins lucrativos. São a maioria dentro desses espaços e estão mais presentes em 17 dos 24 grupos analisados. Em alguns setores, como é o caso das áreas de hospitais (74,7%), educação infantil (89,9%), ensino fundamental (72,4%) e assistência social (72,7%), a participação fica acima da média. 

Do total, 1,3 milhão foram empregadas em instituições da região Sudeste. Este é o local com maiores participações, tanto em população (42,1%) como em Fasfil (48,3%). Em seguida, aparece a região Sul, com 14,3% e 22,2% respectivamente. 

A região Nordeste ocupou o terceiro lugar em número de instituições (18,8%),

embora esteja na segunda colocação em número de habitantes (27,4%). A região Centro-Oeste assumiu a quarta posição, com 6,8% das Fasfil, embora seja a regiãomenos populosa do País (7,6%). A região Norte apresentou a menor parcela de Fasfil (3,9%), mas é a quarta mais populosa, com 8,6% dos brasileiros.

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