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Petrobras anuncia novo reajuste no querosene de aviação

A alta, segundo a Abear, já soma 48,7% em 2022; em 2021, o combustível aumentou 92%

Economia|Do R7

O querosene de aviação responde por mais de um terço do custo operacional das companhias aéreas
O querosene de aviação responde por mais de um terço do custo operacional das companhias aéreas

Neste domingo (1º), a Petrobras anunciou novo reajuste do querosene de aviação (QAV), de 6,7% em relação ao mês anterior, informou em nota a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Segundo dados da petroleira compilados pela entidade, de 1º de janeiro a 1º de maio a alta acumulada chega a 48,7%.

No ano passado, o aumento acumulado do QAV foi de 92%. "Mais uma vez o reajuste anunciado pela Petrobras comprova como as companhias aéreas enfrentam diariamente uma alta de custos estruturais, sobretudo com o atual cenário de guerra na Ucrânia, que traz muita pressão sobre o preço do barril de petróleo e para a cotação do dólar", afirma em comunicado o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

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"O setor permanece resiliente, mas a atual conjuntura traz muita dificuldade para podermos obter uma recuperação vigorosa diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus", acrescenta.

Segundo a Abear, historicamente o QAV é o item de maior ineficiência econômica para as companhias aéreas brasileiras e responde por mais de um terço dos custos do setor.

"O Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV, o ICMS. Já as empresas estrangeiras não pagam esse imposto para abastecer em território nacional. É por isso que uma viagem internacional, muitas vezes, é mais barata do que um voo doméstico, considerando distâncias similares", destaca a associação.

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