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Pix já é usado por 71% dos brasileiros, indica pesquisa

Estudo foi divulgado pela Febraban nesta terça (28). Pessoas de baixa renda estão entre as que mais resistem à nova tecnologia

Economia|

Pix já é usado por 71% dos brasileiros, indica pesquisa
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O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos do Banco Central, que completou um ano recentemente, já é usado por 71% dos brasileiros. A taxa de aprovação aumentou nove pontos em 12 meses e chegou a 85%, segundo pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgada nesta terça-feira (28). Há um ano, a aprovação era de 76%.

Entre os jovens (18 a 24 anos), a aprovação do Pix chega a 99%, patamar semelhante ao da faixa etária seguinte (25 a 44 anos), 96%. Já entre os que têm mais de 60 anos, o percentual de aprovação cai para 65%, de acordo com a quarta edição do Radar Febraban.

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A maior resistência ao uso do Pix se verifica entre as pessoas de baixa renda e os de menor escolaridade, mas ainda assim em patamares de adesão superiores a 50%. Dos que têm até a escolaridade fundamental, 53% utilizam o Pix, enquanto no grupo de pessoas com renda de até dois salários mínimos a taxa de adesão ao sistema do BC é de 64%.

Para um terço dos entrevistados, há uma diferença na percepção de segurança do Pix. Para 32%, o sistema dos bancos é mais seguro que o oferecido por fintechs. Já outros 32% destacam que o sistema é igualmente seguro nos dois tipos de instituição.

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Golpes

Entre os entrevistados, 22% afirmaram já ter sido vítimas de golpe ou tentativa de fraude, patamar semelhante ao do levantamento feito em setembro (21%). Já entre os mais velhos, acima de 60 anos, esse percentual sobe para 30%.

Entre os que foram vítimas de tentativas de golpe, 69% afirmaram que nunca caíram na armadilha. O golpe citado como o mais comum pelos entrevistados (48%) é a tentativa de clonagem de cartão ou troca de cartão.

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Já o golpe em que criminosos fazem ligações e tentam se passar pela central de atendimento do banco, pedindo dados a quem está do outro lado da linha, subiu de 18%, em setembro, para 28%, agora.

Em terceiro lugar, a tentativa de fraude mais comum é via WhatsApp, quando alguém se passa por um conhecido e solicita dinheiro, com 24% dos relatos.

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A Febraban quis saber dos entrevistados sobre a confiança em empresas, bancos e fintechs. No que se refere aos bancos, a confiança caiu de 60%, em setembro, na edição anterior da pesquisa, para 58%; no caso das fintechs, houve recuo um pouco maior, de 59% para 56%. Já a confiança nas empresas privadas se manteve em 54%.

A pesquisa da Febraban ouviu 3.000 pessoas acima de 18 anos em todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 27 de novembro, e fazem parte da quarta edição do Radar Febraban, divulgado a cada trimestre.

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