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Preço do aluguel de apartamentos sobe 1,28% em fevereiro em 25 cidades do país

De acorodo com o Índice FipeZap, as variações dos aluguéis superaram as do IPCA/IBGE (de +0,83%) e do IGP-M/FGV (de -0,52%)

Economia|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Aluguel de imóveis residenciais aumentou 1,38% em abril
Aluguel de imóveis residenciais aumentou 1,38% em abril EDU GARCIA/R7 - 16.04.2023

O preço do aluguel de imóveis residenciais aumentou 1,28% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. A conclusão é do Índice FipeZAP de Locação Residencial, que acompanha o valor médio de locação de apartamentos em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios na internet. A alta representou aceleração dos preços em relação às variações de outubro (+0,70%), novembro (+0,85%), dezembro (+1,00%) e janeiro (+1,26%).

De acordo com o estudo, imóveis com um dormitório registraram a maior elevação no último mês (+1,60%). Já as unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram aumento de 0,47%. Ainda segundo o índice, as variações dos aluguéis superaram as do IPCA/IBGE (de +0,83%) e do IGP-M/FGV (de -0,52%).

Considerando as 25 cidades que integram o índice, 22 registraram encarecimento mensal do aluguel, incluindo as 10 das 11 capitais monitoradas. A exceção foi Fortaleza, onde os preços de locação recuaram 0,11% em fevereiro. Confira:

• Brasília (+3,24%);


• Curitiba (+2,21%);

• Salvador (+1,88%);


• Recife (+1,77%);

Florianópolis (+1,67%);


• Goiânia (+1,64%);

• Rio de Janeiro (+1,32%);

• Belo Horizonte (+0,95%);

• Porto Alegre (+0,90%); e

• São Paulo (+0,83%). 

Balanço parcial de 2024

O índice destacou alta acumulada de 2,56% no aluguel residencial — resultado que supera as variações do IPCA/IBGE (+1,25%) e do IGP-M/FGV (-0,45%). A alta nominal no valor do aluguel no início de 2024 também abrangeu 10 das 11 capitais monitoradas. Em Fortaleza, os preços de imóveis residenciais para locação apresentaram queda de 0,60% no primeiro bimestre.

• Brasília (+6,60%);

• Salvador (+4,24%);

• Curitiba (+3,89%);

• Recife (+3,37%);

• Florianópolis (+2,78%);

• Rio de Janeiro (+2,65%);

• Goiânia (+2,51%);

• Belo Horizonte (+2,06%);

• Porto Alegre (+1,87%); e

• São Paulo (+1,73%). 

Análise dos últimos 12 meses

Com base nos primeiros resultados do ano, foi verificada alta de 15,85% nos últimos 12 meses. A variação do índice nesse recorte temporal também se manteve acima dos resultados acumulados pelo IPCA/IBGE (+4,50%) e pelo IGP-M/FGV (-3,76%).

Os imóveis com um dormitório se valorizaram bem acima da média nesse intervalo (+18,95%), contrastando com o aumento menor entre unidades residenciais de quatro ou mais dormitórios (+10,57%).

Todas as 25 cidades que integram o índice registraram valorização nos últimos 12 meses, incluindo 11 capitais cujas altas podem ser ordenadas da seguinte forma:

• Goiânia (+30,98%);

• Florianópolis (+23,41%);

• Curitiba (+21,07%);

• Rio de Janeiro (+17,93%);

• Fortaleza (+17,19%);

• Brasília (+16,82%);

• Belo Horizonte (+15,43%);

• Porto Alegre (+14,75%);

• Salvador (+14,07%);

• Recife (+13,42%); e

• São Paulo (+13,14%).

Preço médio de locação residencial

O preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi calculado pelo índice em R$ 43,66 por metro quadrado. Mais uma vez, os maiores valores médios foram observados no aluguel de imóveis de um dormitório (R$ 56,85 por metro quadrado) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 38,22 por metro quadrado). A cidade de São Paulo apresentou o preço médio mais elevado (R$ 52,54/m²).

O preço médio de outras capitais

• Florianópolis (R$ 51,18/m²);

• Recife (R$ 48,90/m²),

• Rio de Janeiro (R$ 46,39/m²);

• Brasília (R$ 43,55/m²);

• Curitiba (R$ 37,71/m²);

• Belo Horizonte (R$ 37,40/m²);

• Goiânia (R$ 37,14/m²);

• Salvador (R$ 34,64/m²);

• Porto Alegre (R$ 32,26/m²); e

• Fortaleza (R$ 28,27/m²).

Rentabilidade do aluguel

A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor comprar um imóvel residencial para alugar. O retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,79% ao ano, patamar inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.

A rentabilidade projetada do aluguel residencial foi relativamente maior entre imóveis com apenas um dormitório (6,48% ao ano), contrastando com o menor percentual de retorno entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,45% ao ano).

Individualmente, destacaram-se as taxas apuradas para as seguintes capitais monitoradas:

• Recife (7,46% ao ano);

• Salvador (6,64% ao ano);

• Goiânia (6,01% ao ano);

• São Paulo (5,88% ao ano); e

• Brasília (5,79% ao ano).

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