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Renda média do brasileiro chega a R$ 2.069 por pessoa, mostra IBGE

Maior rendimento por cabeça segue no DF, com R$ 3.444 por morador, enquanto o pior resultado é do Maranhão, com R$ 1.077

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Renda média do brasileiro é de R$ 2.069 e varia de R$ 1.077 no Maranhão a R$ 3.444 no Distrito Federal Saulo Angelo/Thenews2/Estadão Conteúdo – 25.02.2025

O rendimento domiciliar médio, por pessoa, do Brasil ficou em R$ 2.069 em 2024, segundo cálculos feitos com base nas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (28).

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O valor é 9,29% maior que o rendimento médio nacional nominal registrado em 2023, de R$ 1.893. Portanto, na média, cada brasileiro que vive numa residência do país incrementou o rendimento em R$ 176 em um ano.

A maior renda per capita do país segue sendo a de moradores do Distrito Federal, que acumulam R$ 3.444 mensais. O pior resultado é do Maranhão, com R$ 1.077 per capita ao mês — pouco mais da metade da média nacional.

A renda domiciliar per capita é calculada como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares nominais e o total dos moradores de cada unidade da Federação. São considerados tanto os rendimentos de trabalho como de outras fontes.


Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Rendimento mensal por pessoa (por unidade da Federação):

Rondônia: R$ 1.717;


Acre: R$ 1.271;

Amazonas: R$ 1.238;


Roraima: R$ 1.538;

Pará: R$ 1.344;

Amapá: R$ 1.514;

Tocantins: R$ 1.737;

Maranhão: R$ 1.077;

Piauí: R$ 1.350;

Ceará: R$ 1.225;

Rio Grande do Norte: R$ 1.616;

Paraíba: R$ 1.401;

Pernambuco: R$ 1.453;

Alagoas: R$ 1.331;

Sergipe: R$ 1.473;

Bahia: R$ 1.366;

Minas Gerais: R$ 2.001;

Espírito Santo: R$ 2.111;

Rio de Janeiro: R$ 2.490;

São Paulo: R$ 2.662;

Paraná: R$ 2.482;

Santa Catarina: R$ 2.601;

Rio Grande do Sul: R$ 2.608;

Mato Grosso do Sul: R$ 2.169;

Mato Grosso: R$ 2.276;

Goiás: R$ 2.098;

Distrito Federal: R$ 3.444.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

Coleta de dados pós-pandemia

O IBGE informa que, em 2020 e 2021, houve queda acentuada de taxas de aproveitamento da coleta, sobretudo da primeira visita ao domicílio. As menores taxas de aproveitamento das entrevistas refletiam o contexto excepcional, ocasionado pela pandemia de Covid-19 nesses anos e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer devido à pandemia, ao isolamento social e ao acesso dos entrevistadores aos domicílios.

A partir de 2022, ocorreu um processo de recuperação do aproveitamento das entrevistas em curso, o que se consolidou em 2023.

Diante desses impactos, segundo o IBGE, para o cálculo do rendimento domiciliar per capita dos anos de 2020, 2021 e 2022 foi adotada a quinta visita ao domicílio, em alternativa ao padrão até então adotado (primeira visita) e temporariamente suspenso em decorrência da pandemia.

A partir de 2023, com o retorno aos níveis de aproveitamento das amostras, o cálculo do rendimento domiciliar per capita voltou a ter como referência o banco de primeira visita aos domicílios.

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