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Vamos colher bons frutos no combate à inflação, afirma Haddad

Ministro da Fazenda voltou a defender que a gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem compromisso com o arcabouço fiscal

Economia|Do R7, em Brasília

Vamos colher bons frutos no combate à inflação, afirma Haddad Marcelo Camargo/Agência Brasil - 05.02.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (21) que o resultado da inflação em janeiro mostra que o país vai colher “bons frutos”, inclusive diante da alta do preço dos alimentos.

“A inflação de janeiro já, de certa maneira, foi a menor da história de janeiro, e nós entendemos que nós vamos colher bons frutos no combate à inflação”, disse Haddad em entrevista a um canal de notícias.

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Haddad argumentou que a nova safra e a queda do dólar vão ajudar na estabilização do preço dos alimentos no país. “Nós tivemos problema de seca e inundação o ano passado, isso afetou. Tivemos aí a manutenção dos juros americanos em patamares muito elevados. Isso faz com que o dólar fique muito forte no mundo inteiro”, pontuou.

A inflação oficial do país perdeu força e marcou 0,16% em janeiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou uma redução em relação a dezembro, quando os preços aumentaram 0,52%. Nos últimos 12 meses, o avanço acumulado está em 4,56%. Segundo o IBGE, este é o menor IPCA para o mês desde a implantação do Plano Real, em 1994.


Na entrevista, Haddad voltou a defender que a gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem compromisso com o arcabouço fiscal e afirmou que um orçamento equilibrado é a condição para o país se desenvolver de forma sustentável. O ministro fala em “dois pesos e duas medidas” na avaliação da política fiscal petista.

“O orçamento pode ser aprovado com equilíbrio nas contas, que é o que garante a sustentabilidade da economia brasileira no médio e longo prazo, crescimento com inflação baixa, que é a nossa obsessão, voltar a crescer como estamos crescendo, mas com inflação controlada”, disse. “Ninguém de nós é ingênuo a ponto de não conhecer o desafio que estava colocado para o presidente Lula. Nós sabíamos o desafio que estava colocado para ele”, acrescentou.

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