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Venda online cresce e há sobrecarga; entrega pode atrasar

Empresas estão tentando contratar novos funcionários para dar conta da demanda online atual

Economia|Do R7

Consumidores estão consumindo pela internet
Consumidores estão consumindo pela internet

A corrida de consumidores às lojas físicas de supermercados que houve na semana passada, movimento comparável aos dias que antecedem o Natal, também ocorreu no mundo virtual. As duas maiores redes de supermercados do País, o Carrefour e o GPA (Grupo Pão de Açúcar), não dão detalhes de quanto cresceram as vendas online nesse período por causa da epidemia do novo coronavírus, muito menos do prazo maior para entregar os pedidos virtuais. Mas admitem que houve sobrecarga no sistema.

O Carrefour informa, por meio de nota, que notou "aumento significativo de pedidos via e-commerce". De acordo com a empresa, por causa desse "cenário de exceção é natural que o tempo de entrega acabe se estendendo um pouco".

Questionado sobre os prazos mais longos de entrega, o GPA informa, por meio de nota, que "as entregas estão sendo realizadas de acordo com a disponibilidade de datas informadas no momento da compra".

Contratações


Tanto o Carrefour como o GPA argumentam que estão reforçando as estruturas para acelerar o e-commerce. "Estamos contratando novos colaboradores", informa o comunicado do Carrefour.

O GPA está contratando temporários e o comércio online do Grupo, que atua com as bandeiras Extra e Pão de Açúcar, terá nos próximos dias um novo centro de distribuição para abastecer São Paulo e região, onde está concentrada a maior parte dos pedidos.


Botijões de gás

Além de correr ao supermercado para reforçar a panela e estocar álcool em gel, os brasileiros também trataram de comprar mais botijões de gás para cozinhar.


A Ultragaz, líder na venda de gás de cozinha, registrou nos últimos dias crescimento de 10% a 15% nas vendas de botijões de gás, segundo o diretor Aurélio Ferreira.

Portas fechadas

Na segunda-feira, pequenos comerciantes e prestadores de serviços trabalhavam com as portas fechadas ou semifechadas em São Paulo. Para não quebrar, os lojistas que não têm licença para vender alimentos ou itens essenciais apostavam nas vendas por telefone ou internet.

Alguns chegavam a deixar a porta entreaberta, indicando que os clientes podiam bater e comprar um ou outro artigo de maneira rápida, sem entrar na loja."Provavelmente amanhã (terça) eu fecho as portas, em razão da quarentena", diz Lucia Souza, prestadora de serviços de lavanderia. 

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