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Vendas no varejo caem pelo segundo mês consecutivo, indica IBGE

No acumulado do ano, setor teve crescimento de 2,2% e, nos últimos 12 meses, de 3%, segundo Pesquisa Mensal de Comércio

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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Vendas no varejo tiveram alta de 2,1% na comparação com maio do ano passado Rovena Rosa/Agência Brasil

As vendas do comércio varejista recuaram 0,2% em maio, em comparação com abril, quando variou -0,4%. Com isso, o indicador engatou o segundo mês consecutivo no campo negativo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No acumulado no ano, o setor teve crescimento de 2,2% e, nos últimos 12 meses, de 3%.


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A média móvel trimestral variou 0,1% no encerramento em maio.

Na avaliação do gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, Cristiano Santos, o cenário pode ser explicado pelos resultados de março, quando o índice atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000.


“É o efeito base, ou seja, estabilidade depois de alta, não sendo uma alta qualquer, haja visto que março é o topo da série, além do recuo do crédito à pessoa física”, explicou.

Em maio, houve variações positivas no volume de vendas de cinco das oito atividades do comércio varejista:


  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3%)
  • Móveis e eletrodomésticos (2%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,7%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (1,1%)
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).

Por outro lado, houve queda nos segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (- 2%) e combustíveis e lubrificantes (-1,7%).

Maio de 2025 x maio de 2024

Em relação a maio de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,1%, com altas em seis das oito atividades pesquisadas:


  • Tecidos, vestuário e calçados (7,1%)
  • Móveis e eletrodomésticos (7%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,5%)
  • Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (4,7%)
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%)
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).

As quedas ficaram por conta de combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%).

Por estado

Na passagem de abril para maio, houve resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-3,5%), Rio Grande do Norte (-2,3%) e Santa Catarina (-1,8%).

Por outro lado, 6 Unidades da Federação tiveram resultados positivos, com destaque para: Roraima (1,1%), Rio de Janeiro (0,9%) e Sergipe (0,7%).

O Amapá registrou estabilidade na passagem de abril para maio.

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