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Estudo aponta que ensino superior está estagnado no país

Informações são do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021,  organizado pelo Semesp e divulgado nesta terça-feira (8)

Educação|Karla Dunder, do R7

Estudantes do ensino superior: números mostram que setor não tem crescimento expressivo
Estudantes do ensino superior: números mostram que setor não tem crescimento expressivo Estudantes do ensino superior: números mostram que setor não tem crescimento expressivo

O Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior) apresentou nesta terça-feira (8) o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021, um estudo que levou em conta o número de estudantes matriculados, a evasão e o potencial de crescimento para o setor.

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Em todo o país, houve um aumento de 1,8% no número total de matrículas em cursos presenciais e EAD, tanto nas redes privada e pública. O número de matrículas na rede privada foi maior, 2,4% (cursos presenciais e EAD). Já na rede pública, 1,5% (cursos presenciais e EAD). O que indica que houve "uma estagnação do número de matrículas".

A tendência observada em outros ano de um aumento de matrículas na modalidade EAD (Ensino a distância) em relação às matrículas presenciais se mantém. Houve uma queda do número de estudantes nos cursos presenciais, em 2021, de 8,9% no número de matrículas na rede privada. Já os cursos EAD na rede privada cresceram 9,8%.

O estudo chama a atenção que apesar do crescimento dos cursos EAD, a taxa de escolarização líquida do país continua estagnada e o país segue distante das metas o Plano Nacional de Educação que prevê 33% da população de 18 a 24 anos no ensino superior até 2024. Isso ocorre porque a modalidade EAD atinge um público de faixa etária mais velha, que não conseguiu acessar o ensino superior quando jovem ou que está em uma segunda graduação.

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"Muitos jovens estão deixando de entrar no ensino superior, não que estão indo para a EAD, a taxa de escolarização não aumenta e esse número só poderá aumentar com políticas públicas de acesso", avalia Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp.

A taxa de evasão de alunos sem Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e sem Prouni (Programa Universidade para Todos) foi de 26,2%. Entre os alunos com Fies, a taxa de evasão ficou em 6,4%. Considerando os estudantes com Prouni, a taxa de evasão foi de 8,8%.

Com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia de covid-19, com o novo modelo presencial, com aulas remotas ao vivo, diferente do modelo EAD que tem aulas gravadas e reaproveitadas em grande escala, pode atrair um público mais jovem. O estudo do Semesp também aposta uma tendência de ensino híbrido, que mistura presencial e remoto.

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