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Saiba como indústria do futuro vai precisar do novo ensino médio e de política de educação profissional 

Confederação Nacional da Indústria apresentou projeto ao governo que inclui projeto adequado a demandas dos setores produtivos

Educação|Do R7

Jovens profissionais precisam desenvolver o pensamento crítico e o pensamento criativo
Jovens profissionais precisam desenvolver o pensamento crítico e o pensamento criativo Jovens profissionais precisam desenvolver o pensamento crítico e o pensamento criativo

A reforma educacional é crucial para a retomada do crescimento do País, segundo o Plano de Retomada da Indústria, apresentado nesta quinta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao governo federal.

De acordo com o documento, a educação profissional, nos moldes do que vem sendo feito nos países mais desenvolvidos, deve ser uma prioridade.

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O plano apresenta cinco ações na área da educação, que buscam garantir a formação dos jovens para o mercado de trabalho, com uma política nacional de educação profissional e tecnológica, a plena implementação do novo ensino médio (em especial o itinerário de formação técnica e profissional) e com a modernização do sistema de aprendizagem.

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Dentre as ações listadas estão:

- A implementação do novo ensino médio

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- A modernização do aprendizado profissional

- A implementação de uma proposta nacional de reconhecimento de saberes com base em competências e habilidades

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- A elaboração de uma política nacional de educação profissional e tecnológica adequada à oferta e às demandas de médio e longo prazo dos setores produtivos

- O desenvolvimento de uma política pública de requalificação profissional e aperfeiçoamento de trabalhadores

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"Se o governo quer uma reindustrialização nos moldes do passado, como o investimento em carros populares, por exemplo, na indústria pesada, mais tradicional, é preciso termos uma qualificação laboral e uma educação de base muito melhor do que temos hoje", afirma o pesquisador João Marcelo Borges, do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (DGPE/FGV).

"Hoje, os 20% dos nossos alunos mais ricos têm uma proficiência em matemática, linguagem e ciência pior do que os 20% mais pobres da Coreia do Sul. Esse é o tamanho da distância."

Desafio

No entanto, diz Borges, se a ideia é investir numa industrialização mais moderna, o desafio é ainda maior.

"Se quisermos disputar indústrias do presente e do futuro, não nos basta reduzir essa diferença, mas sim incorporar ao nosso ensino o desenvolvimento de competências como o pensamento crítico e o estímulo à criatividade, que são as competências exigidas na parte da inovação", afirma. "Isso sequer começamos a fazer."

A educadora Cláudia Costin, presidente do Instituto Singularidades, concorda. "Num contexto de automação acelerada, digitalização, inteligência artificial, precisamos educar para duas coisas simultaneamente: desenvolver o pensamento crítico e o pensamento criativo", afirma.

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