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‘Sonho realizado’: aos 16, cearense fala de ouro na maior olimpíada de matemática do mundo, no Japão

Matheus Alencar de Moraes está no 2º ano do ensino médio e acumula medalhas em outras competições de prestígio

Educação|Vivian Masutti, do R7

O cearense Matheus Alencar de Moraes, 16 anos
O cearense Matheus Alencar de Moraes, 16 anos O cearense Matheus Alencar de Moraes, 16 anos

Aos 16 anos, o cearense Matheus Alencar de Moraes ganhou, no último dia 13, uma medalha de ouro na maior, mais prestigiosa e mais difícil olimpíada de matemática do mundo, realizada em Shiba, no Japão. A tradicional competição acontece desde 1959 e reúne todos os anos representantes de mais de cem países.

O Brasil levou ainda duas medalhas de prata e três de bronze. Destas, três foram conquistadas por estudantes do Colégio Farias Brito, de Fortaleza, onde Matheus estuda. A escola é especializada em preparar alunos para esse tipo de competição.

“É um sonho realizado. Eu me preparava para isso desde o 7º ano, e estar lá e representar meu país foi uma sensação bem diferente de todas as outras que eu já senti”, conta Matheus, que está no 2º ano do ensino médio.

A conquista rendeu ao país a 16ª posição entre os 112 países representados na disputa. São apenas seis perguntas, divididas em dois dias de provas. Cada participante tem quatro horas e meia para resolver três questões.

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A jornada de Matheus contou com o apoio da mãe, Marcele Alencar. Sempre destaque na escola, ele aprendeu a ler sozinho e compreendia inglês desde pequeno.

O jovem chegou a ficar entediado com a escola durante um período, achando o ensino de matemática burocrático e preferindo disciplinas como geografia e história. E conta que leva uma vida normal: sai com os amigos, adora jogar videogame e não é um estudante bitolado.

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“Se a gente estuda batendo a cabeça contra a parede para tentar entender, não vai render tão bem. É importante fazer as coisas fluírem e saber se respeitar. Isso vale para qualquer prova, e não só para a matemática”, avalia.

"Às vezes eu estudo dez, 12 horas num dia, às vezes eu estudo duas, e é isso. Não é muito importante o quanto que eu estudo, mas que eu estude bem."

Matheus pretende prestar Fuvest e ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), mas conta que seu foco mesmo é o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em português), considerado a melhor universidade do mundo.

"Tenho um carinho especial pelo MIT. Pretendo aplicar para alguma coisa de exatas fora."

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