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Eleições 2022

Alexandre de Moraes marca reunião com ministro da Defesa

Ministro vai conversar com Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira pela primeira vez como presidente do Tribunal Superior Eleitoral

Eleições 2022|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes assinando o termo de posse como presidente do TSE
O ministro Alexandre de Moraes assinando o termo de posse como presidente do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, marcou para a próxima semana um encontro com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Essa será a primeira reunião entre os dois após Moraes assumir a presidência da corte eleitoral.

A audiência de Moraes com Oliveira acontecerá na terça-feira (23), às 15h30, no gabinete do presidente do TSE. A tendência é que a conversa seja apenas entre os dois, sem a presença de assessores técnicos.

Há uma expectativa por parte do ministro da Defesa de que o novo presidente do TSE seja mais receptivo com as Forças Armadas do que foi o ministro Edson Fachin, antecessor de Moraes. Ao longo da gestão de Fachin, Oliveira chegou a queixar-se de que diversos pedidos de reunião de militares com o TSE não eram atendidos.

Além disso, o ministro da Defesa criticou o tribunal por ter descartado sugestões elaboradas pelas Forças Armadas para aperfeiçoar o sistema eleitoral. Fachin, no entanto, disse por mais de uma vez que as anotações dos militares foram analisadas e consideradas.


Relação com Edson Fachin

Em 10 de junho, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, enviou um ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, queixando-se de que as Forças Armadas não se sentem prestigiadas pela corte, já que sugestões de melhorias para o sistema eleitoral dadas por militares não foram acatadas.

Em 2021, as Forças Armadas foram convidadas pelo TSE para integrar a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), feita pelo tribunal com o objetivo de coletar recomendações de órgãos públicos e da sociedade civil para aprimorar o processo eleitoral. Os militares encaminharam sete propostas à corte, mas Nogueira ponderou que o TSE não analisou esses pontos "por ter sinalizado que não pretende aprofundar a discussão".

Saiba mais: Defesa levanta dúvida sobre urnas e diz que TSE não prestigia Forças Armadas

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