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Eleições 2022
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Bolsonaro pede que Moraes deixe processo que o impede de fazer lives no Planalto e Alvorada

Defesa do presidente usa gesto de degola realizado pelo ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral para indicar suspeição 

Eleições 2022|Renato Souza, do R7, em Brasília


Jair Bolsonaro durante live realizada nesta terça-feira (27), em local não divulgado
Jair Bolsonaro durante live realizada nesta terça-feira (27), em local não divulgado

O presidente Jair Bolsonaro, por meio de seus advogados, pediu que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja afastado do processo que trata da realização de lives de campanha pela internet dentro dos palácios da Alvorada e do Planalto. O chefe do Executivo nacional é alvo de uma ação de investigação por conta das transmissões.

Na ação, a defesa de Bolsonaro cita um gesto de degola feito pelo ministro durante uma das sessões do TSE. De acordo com o documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, o gesto não foi explicado pelo magistrado e o põe sob suspeita para continuar atuando no processo.

Nos bastidores, fontes ligadas ao TSE afirmam que o magistrado estava fazendo o gesto para um assessor, em referência à demora para que o servidor levantasse uma informação solicitada.

No caso das lives, o ministro Benedito Gonçalves, do TSE, proibiu o uso do Palácio da Alvorada, do Palácio do Planalto e de outras estruturas públicas para a realização de transmissões pela internet.

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A decisão foi chancelada pelo plenário do tribunal. A Corte entendeu que as transmissões, que ocorrem pelas redes sociais, têm conteúdo de propaganda partidária e que usar a estrutura pública para isso pode caracterizar abuso de poder econômico.

Local não informado

Após o TSE manter a proibição de lives dentro dos palácios do Planalto e da Alvorada, o presidente passou a fazer as transmissões em locais não divulgados. Bolsonaro citou o caso nesta quarta-feira (27).

"Estou escondido fazendo live, escondido. A despesa enorme levando em conta o que eu gasto se estivesse no Alvorada, a iluminação da biblioteca, mais nada. Não teria essa dezena de seguranças como tem por aqui. Gasto com viatura etc.", argumentou o presidente.

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