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Equipe das Forças Armadas passa quase sete horas em inspeção no TSE

O acesso ao código-fonte da urna estava liberado para as entidades cadastradas desde outubro do ano passado, segundo o tribunal 

Eleições 2022|Renato Souza, do R7, em Brasília

Urnas eletrônicas que são usadas em eleições
Urnas eletrônicas que são usadas em eleições Urnas eletrônicas que são usadas em eleições

Técnicos das Forças Armadas passaram quase sete horas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles realizaram inspeção no código-fonte da urna eletrônica e tiveram acesso autorizado a outras informações. A Corte atendeu a pedido do Ministério da Defesa, que solicitou o envio da equipe como parte do processo de fiscalização das eleições.

A expectativa é que representantes da Defesa voltem nesta quinta-feira (4) para retomar o trabalho de análise. De acordo com o TSE, as Forças Armadas foram informadas de que o acesso ao código-fonte da urna estava liberado para as entidades cadastradas desde outubro do ano passado, mas não manifestaram interesse em realizar o procedimento na época.

No ofício enviado à Justiça Eleitoral, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, solicitou que o grupo tenha prazo inicial até o dia 12 deste mês para realizar as avaliações. O documento foi carimbado como prioridade, para ser atendido de maneira "urgentíssima".

Os militares estão acessando os códigos-fonte do Sistema de Apuração (SA), do Sistema de Votação (Vota), do Sistema de Logs de aplicações SA e Vota e do Sistema de Totalização (SisTot), que serão utilizados no processo eleitoral de 2022. A solicitação enviada por Paulo Sérgio foi atendida na íntegra.

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Leia mais: TSE autoriza acesso da Defesa ao código que permite a coleta do voto da urna

A previsão é que os militares realizem ações no TSE até o dia 12 deste mês. Internamente, o Ministério da Defesa não descarta a possibilidade de pedir extensão do prazo ou solicitar novas inspeções em outras datas.

Os questionamentos da Defesa sobre a segurança, transparência e integridade do sistema eletrônico de votação têm gerado incômodo na Corte Eleitoral e são vistos como uma agenda para agradar ao presidente Jair Bolsonaro. Mas a avaliação é que não se deve colocar entraves, no momento, para ações de fiscalização, a fim de reduzir as tensões no período eleitoral.

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