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Eleições 2022

Mandato presidencial terá quatro dias a mais; entenda

Segundo turno será entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL); mudança ocorre por causa da reforma eleitoral promulgada pelo Congresso

Eleições 2022|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Bolsonaro e seu vice, Braga Netto; e Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, que disputam o segundo turno
Bolsonaro e seu vice, Braga Netto; e Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, que disputam o segundo turno

O segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vai ocorrer em 30 de outubro. A posse do presidente do Brasil será em 1º de janeiro de 2023 e o mandato presidencial terá quatro dias a mais.

Isso ocorre por causa da reforma eleitoral promulgada pelo Congresso Nacional em 2021. A emenda constitucional 111, de 28 de setembro, definiu que, a partir de 2027, a posse presidencial será em 5 de janeiro.

A mudança é abordada no artigo 4º da emenda. "O presidente da República e os governadores de Estado e do Distrito Federal eleitos em 2022 tomarão posse em 1º de janeiro de 2023, e seus mandatos durarão até a posse de seus sucessores, em 5 e 6 de janeiro de 2027, respectivamente", diz o trecho.

Outras mudanças da reforma eleitoral são o "peso dois" que candidatos mulheres e negros passam a ter no cálculo de distribuição dos fundos partidário e eleitoral. Essa regra começou a vigorar já em 2022 e vai até 2030. A não punição de parlamentares que mudarem de partido, desde que esse não se oponha à sua saída, também é uma novidade.


VEJA COBERTURA COMPLETA DAS ELEIÇÕES 2022 NA PÁGINA ESPECIAL DO R7

A reportagem procurou a Secretaria-Geral da Presidência da República para comentar a reforma e aguarda retorno.


Segundo turno

Com 99,99% das urnas eletrônicas apuradas, Lula teve 57.258.115 votos (48,43%) e Bolsonaro, 51.071.277 votos (43,20%). O segundo turno ocorrerá no último domingo deste mês. 

Segundo os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o terceiro e o quarto lugares foram ocupados por Simone Tebet (MDB), com 4.915.306 votos (4,16%), e Ciro Gomes (PDT), com 3.599.201 votos (3,04%), respectivamente. Os demais candidatos atingiram menos que 1% na disputa presidencial. 

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