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Vídeo: ex-eleitora de Alckmin diz a ele que agora vota em Bolsonaro

Ao cumprimentar a mulher na fila de votação do primeiro turno, candidato a vice de Lula ouviu: 'Sinto muito [por] você ter mudado de lado'

Eleições 2022|Do R7, em Brasília

Circula nas redes sociais um vídeo em que o candidato a vice-presidente da República na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB-SP), conversa com uma eleitora na fila de votação no domingo (2), dia do primeiro turno da eleição.

Durante o diálogo, a mulher diz ao candidato que votou nele na última eleição, mas, agora, vota em Jair Bolsonaro (PL). "Sinto muito [por] você ter mudado de lado", conclui a eleitora. O ex-governador de São Paulo não reage, e a mulher vai embora. 

'Sinto muito [por] você ter mudado de lado', diz ex-eleitora de Alckmin
'Sinto muito [por] você ter mudado de lado', diz ex-eleitora de Alckmin 'Sinto muito [por] você ter mudado de lado', diz ex-eleitora de Alckmin

Apesar de compor a chapa ao lado do ex-presidente Lula nas eleições deste ano, o ex-tucano já foi um crítico ferrenho da política petista e de Lula. Alckmin chegou a afirmar que o petista quebrou o Brasil.

Em dezembro de 2017, Alckmin publicou em uma rede social que a ideia de Lula voltar a ocupar o cargo de presidente seria semelhante a um criminoso voltar à cena do crime. “Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, quer voltar à cena do crime. Será que os petistas merecem uma nova oportunidade? Fiquem certos de uma coisa, meus amigos: nós os derrotaremos nas urnas.”

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Por outro lado, Lula chegou a declarar que não entendia como as pessoas votavam em Alckmin. O petista publicou outra opinião em julho de 2017 em que atacava o agora aliado: “Quando disputei a eleição com o Serra, era uma coisa civilizada. Depois, com o Alckmin, não foi. Ele parece que mamou até os 14 anos”.

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Além dos ataques pessoais, há acusações políticas ativas nas redes de ambos. Em mais de uma ocasião, o ex-tucano, que hoje está no PSB, culpou o ex-presidente pelo número de desempregados no Brasil e analisou que Lula e Bolsonaro são “radicais parecidos”.

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