Vitória de Lula representa apoio a ditaduras, diz general Villas Bôas
Ex-comandante do Exército usou as redes sociais para publicar carta pública com expectativas para novo mandato do petista
Eleições 2022|Do R7, em Brasília
O ex-comandante do Exército Brasileiro general Villas Bôas publicou nas redes sociais uma carta pública com expectativas para o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi eleito presidente da República no segundo turno das eleições no último domingo (30).
De acordo com o general, a vitória do petista representa a substituição da "verdade pelas narrativas", a política externa orientada por "simpatias ideológicas" e "apoio a ditaduras", além da "desesperança das pessoas que vestem as cores verde e amarelo".
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O ex-comandante afirma, ainda, que se pode esperar uma "desmontagem" das estruturas produtivas recuperadas, que resultaria numa eventual volta do aumento do desemprego e a perda da identidade nacional.
No segundo turno, Lula foi eleito com 60.345.999 dos votos (50,9%). O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 58.206.354 dos votos (49,1%) e perdeu a eleição. O resultado das eleições foi confirmado pelo TSE por volta de 19h50 de domingo (30), e 100% das seções foram apuradas à 0h18 de segunda (31).
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Confira, abaixo, a íntegra da carta publicada por Villas Bôas:
"O que podemos esperar de um governo da oposição: desmontagem das estruturas produtivas que tão arduamente foram recuperadas, criando uma base capaz de sustentar-se sem depender de governos; a volta do aumento do desemprego, compensado por programas sociais demagógicos; a submissão ao globalismo com a consequente perda da identidade nacional.
A destruição do civismo; a ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais; a contaminação ideológica do ensino; impondo a aceitação de verdadeiras perversões às crianças; o retorno do estelionato profissional, que os jovens dar-se-ão conta ao enfrentar o mercado de trabalho; a perda do valor da palavra e da vida; a substituição da verdade pelas narrativas; a perda dos pruridos pelo uso da mentira; a disfunção das instituições; o desrespeito à constituição.
A relativização da soberania da Amazônia; a natureza acima das pessoas; dos índios como ferramentas de ONGS e Organismos Internacionais; a política externa orientada por simpatias ideológicas; apoio a ditaduras; o desaparecimento do culto à honra, à pátria e à liberdade. A desesperança das pessoas que vestem o verde-amarelo."