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PRF negocia liberação de rodovias bloqueadas nos estados e DF

Caminhoneiros fazem protestos em todo o país desde que foi divulgado o resultado das eleições no domingo (30)

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Caminhoneiros bloquearam trechos da BR-040
Caminhoneiros bloquearam trechos da BR-040 Caminhoneiros bloquearam trechos da BR-040

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negocia a liberação de rodovias em pontos de bloqueio em pelo menos 11 estados e no Distrito Federal. Desde a noite de domingo (30), com o anúncio do resultado final das eleições, caminhoneiros que apoiam Jair Bolsonaro (PL) realizam protesto em todo o país contra o resultado das urnas. 

Mais de 70 pontos de bloqueio foram contabilizados pela PRF. No entanto, até a última atualização, às 12h30 desta segunda (31), restavam 47 pontos de obstrução. Segundo a corporação, policiais atuam em todos os locais de manifestação a fim de "garantir a mobilidade eficiente, a preservação da ordem pública, a segurança viária e o combate ao crime nas rodovias federais brasileiras". 

Quando surgiram as primeiras interdições%2C a PRF adotou todas providências para o retorno da normalidade do fluxo%2C direcionando equipes para os locais e iniciando o processo de negociação para a liberação das rodovias%2C priorizando o diálogo%2C para garantir%2C além do trânsito livre e seguro%2C o direito de manifestação dos cidadãos%2C como aconteceu em outros protestos.

(Polícia Rodoviária Federal)

Além das tentativas de negociação, a PRF acionou a Advocacia-Geral da União (AGU). O objetivo é obter, na Justiça Federal, mandados proibindo a interdição e, assim, conseguir a liberação das vias. 

Foram registradas paralisações no Rio Grande no Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Goiás e no Distrito Federal.

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Divergência

Os bloqueios não são compactuados por toda a categoria. Marconi França, líder dos caminhoneiros autônomos, classifica as interdições como "tumulto" e "vandalismo". "Não vai ser meia dúzia de baderneiros que vai tentar fazer uma paralisação usando o nome dos caminhoneiros. Não é um ato de reivindicação da nossa categoria."

O presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, tem posição semelhante à de França. Ao reconhecer a eleição de Lula, ele defende a necessidade de promover um alinhamento entre a categoria e o próximo governo.

"Vamos lutar pelo nosso segmento dos transportes. Há muitas coisas que precisamos tirar do papel. [...] Parar o país neste momento vai trazer um prejuízo muito grande para a nossa economia", avalia Chorão.

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