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África do Sul impõe toque de recolher para conter coronavírus

Outras medidas também foram adotadas pelo governo do país africano, como a proibição da venda e transporte de bebidas alcoólicas à noite

Internacional|Da EFE

O governo impôs um toque de recolher geral, que valerá todos os dias a partir de 21h (local)
O governo impôs um toque de recolher geral, que valerá todos os dias a partir de 21h (local) O governo impôs um toque de recolher geral, que valerá todos os dias a partir de 21h (local)

A África do Sul retoma nesta segunda-feira (13) algumas restrições voltadas para combater a propagação do novo coronavírus, entre elas, a circulação à noite e a proibição de venda e transporte de bebidas alcóolicas.

As medidas foram anunciadas já no fim da noite deste domingo (12), pelo presidente do país, Cyril Ramaphosa, em pronunciamento veiculado em cadeia de televisão.

O governo impôs um toque de recolher geral, que valerá todos os dias a partir de 21h (local) e vai até às 4h do dia seguinte.

A proibição de venda e transporte de álcool se dá para evitar os atendimentos de emergência em hospitais e outras unidades de saúde, devido ao consumo elevado de bebidas.

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O pronunciamento

"A tormenta está sobre nós. Mais de um quarto de milhão de sul-africanos se infectaram pelo novo coronavírus. Não sabemos quantas aconteceram sem detecção", admitiu Ramaphosa.

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De acordo com o presidente, o total de casos chegou a 276.242, com uma média de mais de 12 mil por dia.

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O chefe de governo alertou que, embora a letalidade da covid-19 na África do Sul seja baixa, em torno de 1,5%, preocupa o fato de uma em cada quatro acontecida desde o início da pandemia, ter sido registrada na última semana.

Até o momento, os números oficiais apontam que 4.079 pessoas faleceram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus.

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Outras medidas de prevenção

Apesar do aumento de casos e óbitos e do alarme apresentado pelo próprio Ramaphosa, está descartada, por enquanto, a possibilidade de retomada de um confinamento mais rígido, como o decretado entre o fim de março e o início de junho.

"A recomendação que recebemos é que dar esse passo agora não resultaria, necessariamente, em uma redução significativa da taxa de transmissão e representaria um custo econômico extraordinário, colocando em risco os meios de sobrevivência e causando um potencial dano social de longa duração", explicou o presidente.

Nos últimos dias, o governo já havia decretado a obrigatoriedade do uso de máscaras, a proibição de visitas a casa de amigos ou parentes.

A economia, quase totalmente, seguirá funcionando, com observação de medidas de distanciamento social.

A África do Sul é o país do continente africano mais afetado pela pandemia da covid-19 e o décimo do mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). O principal alerta, atualmente, é sobre a província de Gauteng, onde estão Joanesburgo e Pretória.

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