O serviço secreto de Israel, o Mossad, realizou uma série de operações clandestinas com drones dentro do território iraniano antes do ataque aéreo ocorrido na madrugada desta sexta-feira (13). A informação foi confirmada por uma autoridade de segurança israelense à agência Reuters.De acordo com essa fonte, os agentes do Mossad conduziram missões secretas em várias regiões do Irã, com o objetivo de enfraquecer os sistemas de defesa aérea do país. A data exata das ações não foi revelada.Segundo o relato, os comandos israelenses implantaram armamentos de alta precisão projetados para neutralizar as defesas antiaéreas iranianas. Durante as operações, agentes posicionaram esses equipamentos perto de bases militares, o que pode ser observado em imagens divulgadas nesta sexta, algo considerado incomum em missões desse tipo.As ações do Mossad incluíram a instalação de armamentos de precisão em áreas próximas a baterias de mísseis terra-ar, o uso de tecnologia de ponta para sabotar os sistemas de defesa aérea e até a criação de uma base de drones de ataque nas imediações de Teerã, segundo a fonte.Na madrugada desta sexta, Israel realizou bombardeios contra cerca de 100 alvos estratégicos no território iraniano, incluindo instalações militares, nucleares e pontos sensíveis em Teerã. O governo do Irã classificou a ação como “declaração de guerra”.Entre os mortos estão Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas do Irã. Dois cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano também morreram durante os ataques.O Irã respondeu lançando cerca de 100 drones e mísseis balísticos contra zonas residenciais e militares de Israel. Ao menos 34 pessoas ficaram feridas em Israel, segundo a mídia e o serviço de resgate israelense. O ataque ocorre em meio ao aumento das tensões entre os dois países e às suspeitas sobre o avanço do programa nuclear iraniano. Autoridades israelenses alertam que o Irã estaria próximo de ter material suficiente para construir armas nucleares.Após os bombardeios, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado, no qual afirmou que o país vive “um momento decisivo da sua história”. Ele destacou que a ofensiva busca neutralizar a ameaça representada pelo Irã e garantiu que os ataques continuarão pelo tempo que for necessário.Os Estados Unidos não participaram da operação, segundo afirmou o secretário de Estado americano, Marco Rubio. Ainda assim, o presidente americano, Donald Trump, fez pressão para que o Irã aceite um novo acordo nuclear “antes que não reste mais nada”.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp