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Após protesto e confronto nos EUA, Obama diz que "não há desculpa para violência"

De acordo com a CNN, mais de 200 foram presos e 34 ficaram feridos 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Ruas de Baltimore parecia uma zona de guerra nesta terça-feira depois de uma noite de tumultos
Ruas de Baltimore parecia uma zona de guerra nesta terça-feira depois de uma noite de tumultos

Após os protestos por causa da morte de um jovem negro que deixou mais de 200 feridos e pelo menos 34 detidas, o presidente Barack Obama afirmou nesta terça-feira (28) que "não há desculpa para o tipo de violência visto ontem. É contraproducente".

— Quando as pessoas usam pés de cabras para abrir portas, eles não estão protestando e nem fazendo uma declaração. Eles estão roubando. Quando incendiam um prédio estão cometendo um crime. Estão destruindo oportunidades em suas próprias comunidades e isso prejudica o emprego das pessoas.

As ruas de Baltimore pareciam uma zona de guerra nesta terça-feira depois de uma noite de tumultos e incêndio. Segundo informações da CNN, 234 pessoas foram presas e 34 ficaram feridas, entre elas policiais.

Centenas de membros da Guarda Nacional e policiais dos estados vizinhos foram desdobrados nesta cidade do leste dos EUA para evitar que se repita uma nova jornada de caos e violência.


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Os distúrbios ocorreram pouco depois do enterro de Freddie Gray, um jovem negro de 25 anos que morreu em 19 de abril, quando estava sob custódia policial, por uma lesão na medula espinhal, em circunstâncias ainda sob investigação. Na segunda-feira tinham sido suspensos os protestos pacíficos que ocorreram após a morte pela realização do funeral, mas a violência explodiu no final da tarde e desencadeou um caos que obrigou a decretar situação de emergência no estado e toque de recolher em uma cidade onde mais da metade da população é negra.

O delegado da polícia de Baltimore, Anthony Batts, atribuiu os distúrbios a "estudantes do ensino médio", que assaltaram negócios, provocaram incêndios e feriram 15 policiais, seis deles em estado grave. O governador de Maryland, Larry Hogan, visitou hoje os agentes feridos e os bairros afetados pelos distúrbios, e quis deixar claro que a cidade está sob controle e que a violência "não voltará a se repetir".

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