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Biden dá pistas sobre políticas de governo ao anunciar 6 membros

Escolhidos se posicionaram em defesa do meio ambiente e do combate à mudança climática, a pandemias, à corrupção, ao racismo e à desigualdade

Internacional|Da EFE

Joe Biden anuncia seis membros do novo governo
Joe Biden anuncia seis membros do novo governo Joe Biden anuncia seis membros do novo governo

O anúncio de seis integrantes da equipe de governo que o virtual presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, está montando deu pistas claras sobre as políticas de segurança nacional e relações exteriores que ele pretende colocar em prática.

"Os EUA estão de volta, prontos para liderar o mundo", afirmou Biden, de 78 anos, que será o político mais velho da história a assumir a Casa Branca.

Durante o ato de apresentação dos nomes, realizado na terça-feira (24), os futuros membros de seu governo, entre eles o ex-secretário de Estado do governo de Barack Obama, John Kerry, mostraram confiança em Biden e defenderam o multilateralismo como principal arma para combater o isolacionismo que o governo de Donald Trump deixou marcado pela política "EUA primeiro".

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Além disso, os novos membros da equipe de Biden, que terão que ser aprovados pelo Senado para assumirem os cargos, também destacaram ideais como a humildade, a inventividade, a criatividade e a diplomacia, e se posicionaram em defesa do meio ambiente e do combate à mudança climática, a pandemias, à corrupção, ao racismo e à desigualdade.

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Confira as declarações mais destacadas dos seis escolhidos por Biden durante a apresentação realizada nesta terça-feira:

Anthony Blinken (Secretátio de Estado)

"Temos que proceder com as mesmas medidas de humildade e confiança. Humildade, porque, como disse o presidente (referindo-se a Biden), não podemos resolver todos os problemas do mundo sozinhos, precisamos trabalhar com outros países, precisamos da cooperação deles. Mas também confiamos, porque os Estados Unidos ainda têm uma grande capacidade, mais do que qualquer outro país da Terra, em unir os demais para enfrentar os desafios de nosso tempo", afirmou Blinken, de 58 anos, que era o número dois do Departamento de Estado durante o governo de Barack Obama.

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Alejandro Mayorkas (Secretaria de Segurança Nacional)

"As palavras 'em nome dos Estados Unidos da América' significam tudo para mim e para os meus pais (...) O meu pai e a minha mãe me trouxeram para este país para fugir do comunismo. Eles valorizam a nossa democracia, e temos muito orgulho de termos nos tornado cidadãos americanos", declarou o advogado, de 61 anos, nascido em Cuba e que atuou como secretário adjunto do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos entre 2013 e 2016.

Avril Haines (Diretoria de Inteligência Nacional)

"Você será crucial para ajudar este governo a se posicionar não apenas contra ameaças como ataques cibernéticos, terrorismo e a proliferação de armas nucleares, biológicas ou químicas, mas também contra os desafios que definirão a próxima geração, desde as mudanças climáticas até pandemias e corrupção", disse a Biden a advogada, de 51 anos, que já foi conselheira adjunta de Segurança Nacional da Casa Branca durante o governo de Barack Obama e também vice-diretora da Agência Central de Inteligência (CIA).

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Linda Thomas-Greefield (Embaixadora dos EUA na ONU)

"Quero dizer que os EUA estão de volta. O multilateralismo está de volta. A diplomacia está de volta. Senhor presidente eleito, muitas vezes ouvi que você vê toda a política como algo pessoal, e é assim que se constroem relações de confiança e que se criam pontes diante das divergências e também como se encontram pontos em comum", disse a Biden a diplomata, de 68 anos, que atuou como secretária de Estado adjunta para Assuntos Africanos entre 2013 e 2017.

Jake Sullivan (Assessoria de Segurança Nacional)

"Estaremos vigilantes diante de ameaças duradouras como armas nucleares e terrorismo, mas você (Biden) também nos incumbiu de reimaginar nossa segurança nacional em face de uma combinação sem precedentes de crises que enfrentamos em casa e no exterior: a pandemia, a crise econômica, a crise climática, as ameaças de rupturas tecnológicas à democracia, a injustiça racial, a desigualdade em todas as suas formas", destacou o advogado, de 43 anos.

"O trabalho de toda a equipe que está por trás de mim contribuirá para o progresso", acrescentou Sullivan, que foi conselheiro sênior de política para a campanha eleitoral presidencial de Hillary Clinton em 2016, além de ter atuado como subchefe de gabinete do Departamento de Estado no governo Obama e também como conselheiro de segurança nacional do então vice-presidente Biden.

John Kerry (Enviado especial para o clima)

"O acordo de Paris (sobre o clima) não é suficiente. Na reunião global (sobre o clima) em Glasgow (Escócia) daqui a um ano, todas as nações terão que aumentar suas ambições juntas ou iremos todos falhar, e o fracasso não é uma escolha. Sucesso juntos significa combinar o melhor da inventividade, criatividade e diplomacia americanas", defendeu Kerry, de 76 anos, que foi um dos idealizadores do acordo assinado em 2016, quando o diplomata e político, com uma longa carreira no Senado, era secretário de Estado.

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